Secretário de Saúde: Reino Unido ‘está no pico’ da pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2020 11h40
Andy Rain/EFE Reino Unido já tem mais de 17 mil mortes confirmadas por novo coronavírus

O secretário de Saúde britânico, Matt Hancock, afirmou nesta quarta-feira (22) que o Reino Unido “está no pico” da pandemia de Covid-19, e ressaltou que as restrições de circulação só serão suspensas quando o governo considerar seguro.

Hancock compareceu à Câmara dos Comuns para a primeira sessão a distância, após ser suspensa no dia 25 de março, que contou com a presença de vários ministros, do líder trabalhista, Keir Starmer, e de alguns parlamentares, enquanto os demais participaram por videoconferência.

Em meio às oscilações nos números de mortos pela Covid-19 no país, que voltaram a subir na terça-feira, após uma queda anterior, o secretário disse que o Reino Unido está “no pico da pandemia” e que ainda não foi visto o efeito das medidas de confinamento.

De acordo com Hancock, essas medidas só serão suspensas quando forem alcançadas as condições estabelecidas pelo governo em 16 de abril, quando prorrogou o confinamento até 7 de maio.

Os requisitos são possibilitar que o Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) seja capaz de enfrentar a pandemia, presenciar “uma queda sustentada” na taxa de mortalidade diária e documentar uma redução dos contágios “a níveis administráveis”.

O governo também deve poder garantir exames e quantidades adequadas de equipamento de proteção pessoal para o setor da saúde, e garantir que qualquer mudança não provocará uma segunda onda de contágios.

Em discurso, Hancock também reconheceu que os números reais de mortes pela Covid-19 no Reino Unido podem ser cerca de 20% maiores do que os divulgados diariamente pelo governo, que só coleta dados de mortes ocorridas em hospitais, deixando de fora os falecimentos em residências.

De acordo com os últimos dados oficiais, a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 já matou 17.337 pessoas em hospitais britânicos.

*Com informações da Agência EFE

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