Rússia decreta feriado nacional e Moscou impõe quarentena para tentar conter a Covid-19
País tem registrado recordes de contaminações e mortes pela doença na última semana e continua a insistir para que moradores se vacinem
Um dia após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, decretar instauração de feriado de uma semana para tentar conter a propagação da Covid-19 no país, o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, anunciou nesta quinta-feira, 21, a imposição de uma quarentena total na cidade entre os dias 28 de outubro e 7 de novembro. As datas coincidirão com a folga federal (que ocorrerá entre 30 de outubro e 7 de novembro) e incluirão o fechamento de todas as escolas, comércios, bares e restaurantes (que só poderão funcionar com serviços de entrega e retirada). A nova quarentena ocorre em um momento no qual o país tem uma média de 30 mil novos casos e mil mortes por dia.
“Agora é especialmente importante deter o pico da nova onda da pandemia”, disse Putin, em reunião com o governo sobre a situação da saúde no país. Ele considerou que as medidas atuais para contenção da doença não são suficientes. Em Moscou, apenas os supermercados poderão funcionar. A região, mais populosa do país, é também a que registra maior número de casos e mortes, com 7,8 mil novas contaminações e 73 óbitos nas últimas 24 horas. Ela é seguida de São Petersburgo, que teve 3,2 mil casos e 68 mortes no mesmo período. Do início da pandemia até agora, 8,1 milhão de pessoas se contaminaram com a Covid-19 no país. Ao todo, 227 mil pessoas morreram. O país tem encontrado rejeição à vacina por parte da população e tenta incentivar a imunização da população oferecendo recompensas.
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