Rússia diz não ter recebido nenhum sinal de que Ucrânia está disposta a um cessar-fogo

Presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, declarou que a situação no campo de batalha permite que sejam tomadas decisões para ‘encerrar a guerra até 2025, no máximo’

  • Por Jovem Pan
  • 10/10/2024 10h47
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NATALIA KOLESNIKOVA / AFP O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reúne-se com a liderança do Ministério das Relações Exteriores da Rússia em Moscou em 14 de junho de 2024. Zelensky está atualmente em viagem por vários países europeus para apresentar seu “Plano de Vitória”

O Kremlin declarou nesta quinta-feira (10) que não recebeu nenhum sinal sobre as condições sob as quais a Ucrânia estaria disposta a concordar com um cessar-fogo. “Há muito raciocínio, muita teorização sobre essa questão na imprensa. Como antes, ninguém está fazendo nada a respeito”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em sua coletiva de imprensa diária por telefone. Peskov também negou que Moscou tenha detectado qualquer indício do desejo de Kiev por um cessar-fogo, que a Rússia contempla apenas se cumprir os objetivos de sua campanha militar, que na verdade se resume à capitulação da Ucrânia.

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De acordo com a imprensa internacional, a Ucrânia estaria pronta para um cessar-fogo ao longo da atual linha de frente, sem reconhecer qualquer perda de território, em troca de garantias de segurança fornecidas pelos Estados Unidos e da adesão à União Europeia. O presidente ucraniano,Volodmir Zelenski, declarou que a situação no campo de batalha permite que sejam tomadas decisões para “encerrar a guerra até 2025, no máximo”.

Zelensky está atualmente em viagem por vários países europeus para apresentar seu “Plano de Vitória”, que, segundo ele, inclui como elemento fundamental que a Ucrânia seja convidada à Otan, embora ele tenha declarado que a adesão só será possível após o fim da guerra. O Exército russo tomou nas últimas semanas diversas localidades da região do Donbas, um avanço que não era visto desde o início da guerra, enquanto as tropas ucranianas continuam controlando parte da região russa de Kursk, na fronteira.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

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