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Rússia volta a reduzir fornecimento de gás à Europa um dia após bombardeio

Esta foto de arquivo tirada em 8 de novembro de 2011 mostra uma vista do gasoduto antes da cerimônia inaugural do primeiro dos gasodutos gêmeos de 1.224 quilômetros do Nord Stream através do Mar Báltico, em Lubmin, nordeste da Alemanha. Em 20 de julho de 2022, o governo alemão acusou a Rússia de usar a ausência de uma turbina como pretexto para limitar as entregas de gás por meio de um gasoduto importante que deve voltar a funcionar nesta semana. A gigante estatal russa de energia Gazprom reduziu os fluxos para a Alemanha via Nord Stream 1 em cerca de 60% nas últimas semanas, culpando a ausência de uma turbina a gás Siemens que estava passando por reparos no Canadá

A Rússia mais uma vez reduziu suas entregas de gás para o Ocidente neste sábado, 30, suspendendo o fornecimento para a Letônia um dia após o bombardeio mortal de uma prisão onde ucranianos eram mantidos detidos. “Hoje, a Gazprom suspendeu as entregas de gás para a Letônia devido à violação das condições de abastecimento”, informou a gigante russa em comunicado no Telegram. Este anúncio ocorre depois que a Gazprom reduziu drasticamente suas entregas para a Europa esta semana através do gasoduto Nord Stream, citando a necessidade de manutenção de uma turbina.

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Moscou já havia cortado pela metade seu volume de entrega em junho, dizendo que o gasoduto não poderia operar normalmente sem uma turbina, que está sendo reparada no Canadá e que ainda não foi devolvida devido às sanções ocidentais. Desde então, Alemanha e Canadá concordaram em enviar o equipamento de volta à Rússia, mas a turbina ainda não foi entregue. Enquanto isso, os ataques continuam no leste e no sul da Ucrânia. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky chamou o bombardeio de uma prisão que matou mais de 50 pessoas como um “crime de guerra russo deliberado”. O governo de Vladimir Putin acusou as forças ucranianas de serem responsáveis pelo ataque à prisão de Olenivka.

*Com informações da AFP

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