Jovem Pan
Publicidade

Santiago Peña é eleito o novo presidente do Paraguai e mantém hegemonia da direita no país

Paraguayan presidential candidate for the Colorado Party, Santiago Peña, celebrates with his party members after winning the presidential election in Asuncion on April 30, 2023. - Paraguayans went to the polls Sunday to pick a president they hope will tackle endemic corruption, rising crime and economic inequality, with the election potentially impacting the country's future ties with Taiwan. (Photo by NORBERTO DUARTE / AFP)

O economista Santiago Peña, de 44 anos, do Partido Colorado, foi eleito o novo presidente do Paraguai e manteve a hegemonia da direita do país. Em um processo eleitoral marcado por denúncias de corrupção contra importantes dirigentes do partido da situação, Peña, com 42,67% dos votos, superou o líder liberal Efraín Alegre, que teve 27,5% dos votos, e Payo Cubas, que recebeu 22,9% dos votos. O economista vai suceder o presidente Mario Abdo Benítez a partir de 15 de agosto por um mandato de cinco anos. A eleição presidencial no Paraguai tem apenas um turno e é vencida por maioria simples. O Partido Colorado governou o país durante a maior parte das últimas sete décadas, sob a ditadura e sob a democracia, com uma breve interrupção durante o governo do esquerdista Fernando Lugo, entre 2008 e 2012, que sofreu um impeachment um ano antes do fim de seu mandato. Em suas primeiras palavras como presidente eleito, Peña agradeceu o apoio do ex-presidente Horacio Cartes, seu padrinho político sob sanções dos Estados Unidos, que o classificam como “significativamente corrupto”. “Muito obrigado meu querido presidente da Associação Nacional Republicana, Horacio Cartes. Admiro a imensidão de sua obstinada dedicação ao partido”, discursou Peña ao lado do ex-presidente, diante dos aplausos de apoiadores na sede de campanha. Pouco após o anúncio da justiça eleitoral, Alegre reconheceu a derrota. “O esforço não foi suficiente. O povo em sua maioria votou pela mudança, mas pela divisão não foi possível. A cidadania nos ensina que unidos somos maioria”, disse à imprensa.

Publicidade