Sindicalistas da Argentina convocam 2ª greve geral em mais uma luta contra Milei
Conselho convocou um novo dia de greve e mobilizações em massa para 9 de maio e uma manifestação para 1º de maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior confederação sindical da Argentina, convocou nesta quinta-feira uma nova greve geral para o dia 9 de maio, a segunda em protesto contra as medidas promovidas pelo governador de Javier Milei. Como confirmado pela central sindical de inspiração peronista após a reunião de seu conselho de administração, foi convocado um novo dia de greve e mobilizações em massa para 9 de maio e uma manifestação para 1º de maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores. Essa será a segunda greve do movimento sindical argentino contra o governo de Milei, depois da realizada em 24 de janeiro, e ocorre após uma semana em que governo e representantes sindicais se reuniram.
Na reunião realizada na quarta-feira na Casa Rosada, que contou com a presença do ministro do Interior, Guillermo Francos, e dos principais líderes da CGT, o Executivo argentino apresentou aos sindicatos seu novo projeto de Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos. A primeira versão desse conjunto de normas, conhecida como “Lei Omnibus” (do latim, “para todos”), foi rejeitada no Congresso e está sendo reformulada pelo governo junto com uma proposta de reforma trabalhista.
Na quarta-feira, um protesto organizado por Polo Obrero e outras organizações de esquerda levou a um fechamento do trânsito na Avenida 9 de Julio, no centro de Buenos Aires, o que levou à intervenção das forças de segurança do país, as quais prenderam 11 pessoas. “A Confederação Geral do Trabalho, com a presença de toda a sua diretoria, repudia a repressão ocorrida ontem (quarta-feira) nas proximidades do Ministério do Capital Humano”, disseram fontes da CGT à Agência EFE.
O órgão de direção do sindicato também confirmou sua participação na próxima “Grande Marcha Universitária”, que ocorrerá no dia 23 de abril. Nos dois primeiros meses do governo de Milei, vários sindicatos se manifestaram contra suas medidas e convocaram várias mobilizações e greves
*Com informações da EFE
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