Trump assina projeto que impõe sanções contra a Rússia

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/08/2017 13h51
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EFE/Michael Klimentyev O republicano ponderou ao dizer que o projeto do Congresso é "falho"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu comunicado nesta quarta-feira, onde confirma que assinou uma medida que impõe sanções contra o Irã, a Coreia do Norte e a Rússia. No entanto, o republicano ponderou ao dizer que o projeto do Congresso é “falho”, por invadir a autoridade do Poder Executivo.

“Eu serei a favor de medidas para punir e deter o mau comportamento dos regimes desonestos de Teerã e de Pyongyang. Eu também apoio deixar claro que os EUA não irão tolerar interferências em nosso processo democrático, e que iremos, ao lado de nossos aliados e amigos, lutar contra a subversão e a desestabilização russas”, disse o presidente no comunicado.

Trump comenta que, na primeira vez que o projeto foi introduzido, expressou preocupações ao Congresso sobre as muitas maneiras que ele “invadiria indevidamente o Poder Executivo”, sobre as desvantagens às empresas americanos e sobre possíveis prejuízos aos interesses de aliados europeus. Com isso, o republicano diz que tentou trabalhar com o Congresso para tornar a medida melhor. “A linguagem aprimorada também reflete os comentários de nossos aliados europeus, que têm sido parceiros firmes nas sanções contra a Rússia em relação às sanções energéticas previstas na legislação.”

O presidente ponderou que o projeto permanece “seriamente falho, particularmente porque invade a autoridade do Executivo”, mas, apesar dos problemas, “estou assinando esse projeto de lei por conta da unidade nacional. Representa a vontade do povo americano ver a Rússia tomar medidas para melhorar as relações com os EUA. Esperamos que haja cooperação entre os dois países em questões mundiais importantes para que essas sanções não sejam mais necessárias”.

Segundo Trump, o projeto envia uma mensagem clara ao Irã e à Coreia do Norte que o povo americano não irá tolerar o comportamento “perigoso e desestabilizador” dos dois países e que os EUA continuarão a trabalhar em estreia colaboração com aliados para “verificar as atividades malignas desses países”.

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