UE anuncia compra de 300 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19

Expectativa é de que as 600 milhões de doses da Pfizer e da BioNTech, aliadas às 160 milhões de doses da Moderna, sejam capazes de vacinar 380 milhões de pessoas, mais de 80% da população do bloco

  • Por Jovem Pan
  • 08/01/2021 15h49
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo Mulher olhando frasco de vacina contra Covid Bloco já adquiriu 600 milhões de doses do imunizantes

A Comissão Europeia (CE) anunciou um acordo para a compra de mais 300 milhões de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. Com isso, a quantidade de doses adquiridas pela União Europeia (UE) para imunizar a população irá dobrar. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 8, pela presidente da CE, Ursula Von der Leyen. “Pactuamos com BioNTech e Pfizer a prorrogação deste contrato para adquirir 300 milhões de doses”, afirmou a presidente, que também disse que 75 milhões de doses adquiridas na nova compra serão distribuídas no segundo trimestre de 2021.  A vacina foi uma das duas autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), ao lado do imunizante produzido pela Moderna. A expectativa é de que as 600 milhões de doses da Pfizer e da BioNTech, aliadas às 160 milhões de doses da Moderna, sejam capazes de vacinar 380 milhões de pessoas, mais de 80% da população do bloco.

O anúncio da compra foi feito após várias controvérsias envolvendo algumas lideranças políticas, que criticaram a CE por não comprar doses suficientes da vacina da Pfizer, a única que já está sendo distribuída. O imunizante da Moderna entrará na campanha em alguns dias.  A Comissão explicou que, ao elaborar o plano inicial, com todas as vacinas em desenvolvimento, foi feito um trabalho para construir um portfólio com quatro tipos de tecnologias de seis farmacêuticas diferentes, visando uma redução de riscos.  Ao todo, a CE tem contratos para o fornecimento de 2,3 bilhões de doses oriundas de seis desenvolvedores: Pfizer-BioNTech, Moderna, CureVac, AstraZeneca-Oxford, Sanofi-GS e Johnson & Johnson. Tais doses seriam suficientes para vacinar o dobro da população da UE, sendo que, o excedente deverá ser doado para países de fora do bloco.

*Com informações da EFE

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