UE aplicará novas sanções à Rússia para ‘comemorar’ aniversário de um ano da guerra na Ucrânia

Presidente da Comissão Europeia fez sua quarta visita a Kiev em meio a guerra e reafirmou apoio ao país; ela informou que será introduzido um limite adicional aos preços dos produtos derivados do petróleo russo

  • Por Jovem Pan
  • 02/02/2023 12h15 - Atualizado em 02/02/2023 14h27
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STR / Ukrainian presidential press-service / AFP união europeia e ucrania Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky (C), a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen (L) e o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal (R) posando com um europeu Bandeira da União e uma bandeira nacional ucraniana durante uma reunião da Comissão Europeia e do governo da Ucrânia, em Kyiv

A um pouco mais de 20 dias para o conflito entre Rússia e Ucrânia completar um ano, a União Europeia anunciou nesta quinta-feira, 2, durante uma visita a Kiev, que planeja impor novas sanções à Rússia por ocasião do aniversário da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro. “Ao lado de nossos sócios do G7, introduziremos um limite adicional aos preços dos produtos derivados do petróleo russo. E para 24 de fevereiro, exatamente um ano depois do início da invasão, queremos ter em vigor o décimo pacote de sanções”, declarou Von der Leyen, durante uma entrevista coletiva com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. “Atualmente, a Rússia paga um preço alto, já que nossas sanções corroem a economia e fazem com que retroceda uma geração”, disse a líder europeia. Von der Leyen também aproveitou o momento para reafirmar que a UE vai continuar apoiando a Ucrânia na guerra. “Estamos aqui, juntos, para mostrar que a União Europeia apoia a Ucrânia com a firmeza de sempre. E para aprofundar ainda mais nosso apoio e cooperação”, acrescentou. 

Dentre as novas rodadas de sanções para os russos, está a limitação a 60 dólares do preço do barril de petróleo bruto russo para exportação. Segundo Von der Leyen, esta medida, implementada no início de dezembro pela União Europeia, o G7 e a Austrália, custa a Moscou “cerca de 160 milhões de euros por dia”. Von der Leyen está em Kiev acompanhada do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, e 15 comissários europeus que se reunirão com autoridades do governo ucraniano — essa é a quarta vez que ela visita a capital ucraniana desde o começo do conflito. A comissão classificou a visita como um “forte símbolo” do apoio europeu à Ucrânia “diante da agressão não provocada e injustificada da Rússia”. A Ucrânia, candidata à adesão à UE, receberá na sexta-feira, 3, uma reunião de cúpula com a participação, além de Ursula von der Leyen, do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. 

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