União Europeia anuncia acordo com Israel sobre ajuda humanitária em Gaza

Segundo o serviço diplomático da UE, proposta inclui um ‘aumento substancial no tráfego diário de caminhões com alimentos e itens não alimentícios, e abertura de vários pontos de travessia’ no território da Palestina 

  • Por Jovem Pan
  • 10/07/2025 09h49
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Omar AL-QATTAA / AFP Crianças palestinas fazem fila para uma refeição quente em uma cozinha beneficente na Cidade de Gaza, em 30 de abril de 2025. A agência de alimentos da ONU, uma das principais fornecedoras de assistência alimentar no território palestino sitiado, informou em 25 de abril que havia "entregado seus últimos estoques de alimentos para cozinhas de refeições quentes na Faixa de Gaza", onde Israel bloqueou toda a ajuda por mais de sete semanas, acrescentando que "essas cozinhas devem ficar sem comida nos próximos dias". (Foto de Omar AL-QATTAA / AFP) Em meio ao bloqueio da entra de ajuda humanitária por Israel, crianças palestinas com fome esperam por refeição em Gaza

A União Europeia anunciou, nesta quinta-feira (10), que chegou a um acordo com Israel para expandir a distribuição de ajuda humanitária “diretamente à população” na Faixa de Gaza. “Este acordo significa mais travessias abertas e mais caminhões com ajuda e alimentos entrando em Gaza”, disse a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, na rede X. Em sua mensagem, Kallas acrescentou que a UE “conta com Israel para implementar cada uma das medidas acordadas”.

Em um comunicado, o serviço diplomático da UE informou que as medidas acordadas “são ou serão implementadas nos próximos dias”. O acordo inclui um “aumento substancial no tráfego diário de caminhões com alimentos e itens não alimentícios entrando em Gaza, e a abertura de vários outros pontos de travessia”. Inclui também a permissão para a “distribuição de alimentos por padarias e cozinhas públicas em toda a Faixa de Gaza”, assim como a retomada do fornecimento de combustível para uso em instalações humanitárias.

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Segundo o comunicado, a UE está pronta para “coordenar com as partes interessadas humanitárias relevantes, agências da ONU e ONGs no terreno para garantir a rápida implementação dessas medidas urgentes”. Nesta quinta-feira, a Defesa Civil do enclave palestino declarou que pelo menos 52 pessoas — incluindo três que aguardavam para receber ajuda humanitária — morreram em ataques do Exército israelense.

*Com informações da AFP

 

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