União Europeia rebate Lula e nega ajuda em prolongar conflito no Leste Europeu: ‘Ucrânia é vítima de agressão ilegal’

Mandatário brasileiro afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ‘não toma iniciativa de paz’, assim como o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2023 18h13 - Atualizado em 17/04/2023 18h14
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Lula Rui Costa Presidente Lula e Ministro Rui Costa, da Casa Civil, durante Frente Nacional dos Prefeitos; medidas ministeriais deverão passar pela dupla antes de serem anunciados

A União Europeia rebateu as críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que não está ajudando a prolongar o conflito e que a Ucrânia é vítima de uma agressão ilegal. “Não é verdade que a UE e os EUA estejam ajudando a prolongar o conflito. A verdade é que a Ucrânia é vítima de uma agressão ilegal em violação da Carta das Nações Unidas”, disse o porta-voz da UE para Relações Exteriores, Peter Stano, na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia. Em uma entrevista coletiva no fim da viagem aos Emirados Árabes, o presidente afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, “não toma iniciativa de paz”, assim como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e que “Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra”. “A Rússia é a única responsável por uma agressão ilegítima e não provocada contra a Ucrânia. Não há dúvida de quem é o agressor e quem é a vítima”, declarou Stano. O porta-voz enfatizou que a Rússia está destruindo a infraestrutura civil, raptando crianças e roubando propriedades ucranianas, enquanto a UE e os EUA “estão ajudando a Ucrânia a exercer seu legítimo direito à autodefesa”. Ele também lembrou que o Brasil reconhece que a Rússia está violando a Carta das Nações Unidas e que votou nesse sentido na Assembleia Geral da ONU “para condenar a agressão russa e pedir que ela pare e que a Rússia retire seus soldados de todo o território ucraniano dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas”.

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