Vacina da Pfizer é eficaz por pelo menos 6 meses e protege contra variante sul-africana

Anteriormente, a melhor estimativa era de que o imunizante evitava a doença por apenas 90 dias; estudo foi o primeiro do tipo a ser realizado com a nova cepa B.1.351

  • Por Jovem Pan
  • 01/04/2021 17h46 - Atualizado em 01/04/2021 17h47
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EFE/EPA/GIUSEPPE LAMI/Archivo Frasco da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech O imunizante também demonstrou ter 100% de eficácia entre os adolescentes de 12 a 15 anos

A Pfizer e a BioNTech afirmaram nesta quinta-feira, 1, que a sua vacina permanece mais de 91% eficaz contra a Covid-19 por pelo menos seis meses após a aplicação da segunda dose. Até então, a melhor estimativa era de apenas 90 dias. Além disso, a vacina demonstrou ser capaz de evitar todos os casos sintomáticos causados pela variante do coronavírus B.1.351, que foi detectada primeiramente na África do Sul. Este foi o primeiro estudo do tipo com nova cepa, que os pesquisadores temiam ter evoluído acima da capacidade de proteção dos imunizantes. Para chegar a essas conclusões, as empresas farmacêuticas realizaram testes com mais de 46 mil voluntários nos Estados Unidos e na África do Sul. No entanto, os resultados ainda não foram publicados em revistas científicas, o que significa que eles ainda precisam passar pela revisão de outros especialistas. Na quarta-feira, 31, a Pfizer e a BioNTech já tinham anunciado que a sua vacina demonstrou ter 100% de eficácia entre os adolescentes de 12 a 15 anos em um ensaio feito com 2.260 voluntários exclusivamente dos Estados Unidos.

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