Venezuela e EUA acordam em ‘melhorar as relações’ e expressam vontade de trabalhar de forma conjunta para ganhar confiança

Retomada dos diálogos foi retomado apesar das sanções de Washington contra o setor petrolífero e a menos de um mês das eleições presidenciais venezuelanas

  • Por Jovem Pan
  • 03/07/2024 17h16
EFE/ PALACIO MIRAFLORES/SOLO nicolas maduro Maduro anunciou que nos próximos meses reiniciará o processo de diálogo com o Governo dos Estados Unido

Venezuela e Estados Unidos retomaram nesta quarta-feira (3) o diálogo e acordaram em ‘melhoras as relações’ entre os dois países após a retomada de um processo de negociação entre os dois países, informou, nesta quarta-feira (3), o chefe das negociações da delegação do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. “Depois desta primeira reunião, acordamos: 1. A vontade de ambos os governos de trabalhar de forma conjunta para ganhar confiança e melhorar as relações. 2. Manter as comunicações de forma respeitosa e construtiva”, escreveu Jorge Rodríguez, em nome do governo venezuelano, na rede social X. A retomada dos diálogos será realizada apesar das sanções de Washington contra o setor petrolífero e a menos de um mês das eleições presidenciais venezuelanas. Maduro garantiu que a retomada das conversas foi uma proposta dos Estados Unidos que a Venezuela decidiu aceitar depois de “pensar durante dois meses”. Venezuela e Estados Unidos começaram a negociar no fim do ano passado no Catar.

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Nas conversas, acordaram uma troca de prisioneiros: Washington libertaria Alex Saab, acusado de ser testa de ferro de Maduro, enquanto Caracas entregaria 28 réus, 10 americanos e 18 venezuelanos. Paralelamente a esses encontros, o governo venezuelano e a oposição se reuniram para acertar as condições e data das eleições presidenciais. Como recompensa, os Estados Unidos flexibilizaram e embargo petrolífero, mas em abril recolocaram em vigor as sanções, após considerar que Caracas não cumpriu sua parte do acordo ao inabilitar a líder da oposição, María Corina Machado, para as eleições de 28 de julho. Washington condicionou a retirada das medidas punitivas à habilitação de todos os opositores, mas a Venezuela considerou a ação como uma forma de “tutelagem”.

*Com informações da AFP

Publicado por Sarah Américo

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