Nazistas tentaram utilizar mosquitos para contaminar aliados com malária

Berlim, 13 fev (EFE).- Os nazistas, por volta do final da Segunda Guerra Mundial, criaram mosquitos e buscaram fórmulas para aumentar sua expectativa de vida com o propósito de utilizá-los como armas biológicas contra os aliados, em quem pretendiam inocular malária.

A teoria foi formulada pelo biólogo Klaus Reinhardt, da Universidade de Tübingen, em artigo publicado em sua última edição da revista “Endeavour”.

Reinhard se baseia em documentos sobre o campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, onde desde 1942 funcionava um Instituto de Entomologia criado sob as ordens do chefe das SS, Heinrich Himmler.

Em 1944, segundo Reinhardt, foram feitas pesquisas no instituto com o objetivo de se encontrar métodos para alongar a vida de mosquitos infectados pela malária de modo que estes pudessem ser levados aos campos de batalha e utilizados como armas biológicas contra os aliados.

A ideia das pesquisas era encontrar o tipo de mosquito mais resistente e mais longevo e que pudesse ser levado par a guerra.

Reinhardt, no entanto, dúvida que os mosquitos foram realmente utilizados nos campos de batalha. EFE