Newsweek volta a ser impressa e vendida nas bancas

  • Por Agencia EFE
  • 07/03/2014 17h23
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Washington, 7 mar (EFE).- A revista “Newsweek”, um das mais importantes dos Estados Unidos, voltou a vender nesta sexta-feira sua edição de papel após permanecer desde janeiro de 2013 disponível unicamente em sua versão online.

A revista distribuiu 70 mil exemplares a US$ 7,99 em seu retorno às bancas, uma tiragem muito mais modesta do que a que tinha antes de fechar sua versão impressa.

Em 2012, sua distribuição era de aproximadamente 1,5 milhão de exemplares, menos da metade de seus melhores anos, há duas décadas, quando vendia cerca de 3,3 milhões de revista por semana.

Em seu retorno às bancas, Newsweek traz uma manchete que revela que Satoshi Nakamoto, engenheiro dos Estados Unidos de origem japonesa, é o fundador dos protocolos da moeda virtual bitcoin, algo que ele desmentiu.

Ontem, quando saiu a versão digital, a matéria foi criticada nas redes sociais por quem acredita que pode por o suposto criador da moeda em perigo por causa das recentes falências de empresas que trabalhavam com bitcoins.

A Newsweek foi publicada pela primeira vez em 17 de fevereiro de 1933 e desde então se transformou em uma das vozes mais importantes na narração da história americana e mundial, concorrendo diretamente com outra grande revista dos Estados Unidos, Time.

A publicação, adquirida em 1961 pela família Graham, editora do jornal “Washington Post”, mudou de propriedade duas vezes nos últimos anos.

Em 2010 foi vendida pelo valor simbólico de US$ 1 à empresa IAC/Ative Corp, que a fundiu com a empresa de informação online “Daily Beast”, e fechou sua edição em papel no final de 2012 para compensar as perdas de receita.

IBT Media, grupo de comunicação especializado em publicações digitais, comprou a Newsweek em agosto e nos últimos meses afirmou ter triplicado o tráfego em seu site, o que a fez tomar a decisão de retornar com a magazine às bancas.

Em um momento no qual as publicações tendem a reduzir sua presença em papel, a revista americana, que já tinha adotado um formato completamente digital, vai contra a tendência ao percorrer o caminho inverso. EFE

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