Obama diz a Poroshenko que apoia negociações de paz
Washington, 10 fev (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou nesta terça-feira por telefone com seu colega da Ucrânia, Petro Poroshenko, e destacou seu “forte” apoio às atuais negociações de paz e elogiou, além disso, as “contribuições” de França e Alemanha a esse processo.
Obama e Poroshenko falaram sobre a situação no leste da Ucrânia e as atuais conversas para chegar a um cessar-fogo, divulgou a Casa Branca em comunicado.
Após transmitir a Poroshenko suas condolências pelos mortos no conflito na Ucrânia, Obama enfatizou “o firme apoio às negociações de paz em curso”, detalhou a Casa Branca.
Poroshenko e o presidente da França, François Hollande; a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel; e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, participarão nesta quarta-feira em Minsk (Belarus) de uma cúpula para tentar chegar a um acordo de paz para a Ucrânia.
De acordo com a Casa Branca, em sua conversa de hoje, tanto Obama como Poroshenko elogiaram as “contribuições da Alemanha e da França a este esforço para conseguir uma solução pacífica e duradoura ao conflito”.
Ambos também concordaram com a necessidade de a Rússia “acatar os compromissos assumidos em Minsk ano passado”, e que “deveriam continuar sendo a base” para um novo acordo.
Ontem Obama e a chanceler alemã, Angela Merkel, que está em visita oficial à Casa Branca, ressaltaram a necessidade de uma solução “diplomática” à crise na Ucrânia, embora o presidente americano tenha destacado que avaliará todas as opções, inclusive de enviar armas a Kiev, se esses esforços fracassarem.
França e Alemanha expressaram abertamente sua oposição ao fornecimento de armas à Ucrânia porque acham que piorará o conflito, mas o governo de Obama já iniciou um debate a respeito e um setor cada vez mais amplo do Congresso americano apoia dar assistência letal às Forças Armadas da Ucrânia.
Obama antecipou na segunda-feira avaliará “todas as opções” disponíveis e que o envio de “armas defensivas letais ao governo da Ucrânia é uma delas”.
No entanto, o presidente ressaltou que a decisão não está tomada e se recusou a estabelecer prazos. EFE
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