Obama: Ucrânia pode ser “democracia próspera” com apoio internacional

  • Por Agencia EFE
  • 04/06/2014 08h57
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Varsóvia, 4 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que se reuniu nesta quarta-feira com o presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou após o encontro que o país europeu pode ser uma “próspera democracia” se contar com o apoio dos Estados Unidos e da comunidade internacional.

Obama pediu a outras nações que apoiem Poroshenko e seu novo governo, inclusive por meio da capacitação de seu exército e polícia, para assim fazer frente aos desafios que a Ucrânia enfrentará em uma nova etapa que se inicia, segundo informou a agência polonesa de notícias “PAP”.

O presidente americano considerou além disso que a comunidade internacional deve garantir que a Rússia pare de apoiar os separatistas no leste da Ucrânia.

Os dois presidentes analisaram as medidas para restaurar a paz e favorecer o crescimento econômico na Ucrânia, com foco nas fórmulas para reduzir a dependência energética do país, que importa quase todo seu gás e petróleo que consome da Rússia.

Esta é a primeira conversa entre os dois políticos, que se encontram em Varsóvia para participar da celebração do 25º aniversário das primeiras eleições parcialmente livres realizadas na Polônia, em 1989, que significaram o princípio do fim do comunismo no país.

Segundo Obama, os ucranianos fizeram uma “escolha inteligente” ao optarem por entregar o poder a Poroshenko.

O presidente eleito da Ucrânia, por sua vez, agradeceu o apoio dos Estados Unidos e disse que a “fase crucial que está começando” no país.

Poroshenko, conhecido como o magnata ucraniano do chocolate, ganhou as eleições presidenciais realizadas na Ucrânia em 25 de maio.

Antes de se reunir com Obama, Poroshenko encontrou o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e está previsto que esta tarde conversem com o presidente francês, François Hollande.

Enquanto isso, a Ucrânia vive dias de intensos combates. Segundo o porta-voz da operação lançada por Kiev contra os insurgentes, Vladislav Selezniov, o confronto deixou nas últimas 24 horas mais de 300 milicianos pró-Rússia mortos e 500 feridos nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk. EFE

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