Obama visitará região do deslizamento de terra que deixou 35 mortos nos EUA

  • Por Agencia EFE
  • 09/04/2014 00h24
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Washington, 8 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitará no próximo dia 22 a zona rural do estado de Washington, na costa oeste do país, onde um trágico deslizamento de terra deixou pelo menos 35 mortos e dez desaparecidos, informou nesta terça-feira uma fonte oficial.

Obama “se reunirá com as famílias atingidas pelo desastre, assim como com as equipes de resgate”, afirmou em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, que também informou que os detalhes da visita serão divulgados nos próximos dias.

Quando Obama chegar ao local do desastre, completará um mês do trágico deslizamento de terra ocorrido no dia 22 de março, que arrastou casas e árvores e soterrou uma área rural próxima a Oso, um município de aproximadamente 200 habitantes situado a 60 quilômetros de Seattle, uma das principais cidades do oeste do país.

Dos 35 mortos, já foram identificados 31 corpos, informaram hoje afirmaram as autoridades em entrevista coletiva com a qual a cada noite, há mais de duas semanas, informam sobre a evolução dos trabalhos de resgate daquela que já é considerada a pior catástrofe natural do estado de Washington no último século e um dos piores deslizamentos de terra da história dos EUA.

O acidente que soterrou as casas dessa pequena área rural aconteceu no pior horário possível, a manhã de um sábado, já que a maioria das pessoas estavam dentro de suas residências e não no trabalho ou nas escolas, como teria ocorrido em um dia útil.

Desde o dia do deslizamento, o número de desaparecidos, que chegou a incluir 170 pessoas, foi decrescendo enquanto os mortos confirmados foram aumentando até os 35 atuais.

Nos dias posteriores ao acidente foram divulgados vários documentos, estudos geológicos e comunicados governamentais que mostram, segundo a imprensa local, que tanto os moradores da região como as autoridades conheciam o risco de um deslizamento de terra.

Apenas metade das casas destruídas eram habitadas permanentemente, já que a população de Oso é variável, um dos fatores que alimentavam até agora as esperanças das autoridades de que o número de desaparecidos incluísse pessoas que não estavam no local no momento do fato.

Mais de 600 funcionários públicos das administrações local, estadual e federal continuam as buscas no emaranhado de lama, pedras, árvores e escombros em que se transformou a área depois do deslizamento, declarado como “grande catástrofe” na semana passada pelo governo federal. EFE

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