ONU apoia ações contra EI na Síria e pede proteção para civis

  • Por EFE
  • 23/09/2014 16h47
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EFE/ Marinha dos EUA Marinha americana lança míssil em alto mar no golfo pérsico em direção à Síria para combater o Estado Islâmico

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apoiou nesta terça-feira as ações militares iniciadas pelos Estados Unidos e outros países contra alvos do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, mas pediu que sejam tomadas todas as precauções para se evitar vítimas civis.

“Acho que é inegável e algo de grande consenso internacional que estes grupos extremistas representam uma ameaça imediata para a paz e a segurança internacional”, disse Ban em entrevista coletiva.

O diplomata sul-coreano lembrou que, apesar dos ataques não terem sido autorizados pelo governo sírio, o Executivo local foi informado de antemão e as ações ocorreram em zonas que não estavam sob seu controle.

Ban ressaltou que a ONU considera fundamental a proteção dos civis e defendeu uma “ação imediata” na Síria, desde que os princípios das Nações Unidas sejam respeitados.

Segundo o secretário-geral, na Síria os civis não podem contar com verdadeira proteção “se for permitido que grupos extremistas atuem com impunidade e se o governo sírio continuar cometendo graves violações dos direitos humanos contra seus próprios cidadãos”.

Além disso, Ban pediu que os países que participam da campanha contra o EI “cumpram a lei humanitária internacional e tomem todas as precauções para evitar e minimizar as baixas civis”.

O diplomata lamentou “toda perda de vida civil como resultado dos ataques contra alvos na Síria”.

Os Estados Unidos e um grupo de aliados -entre eles vários países árabes como Bahrein e Emirados Árabes Unidos- iniciaram nesta segunda-feira uma ofensiva aérea contra posições jihadistas do EI na Síria.

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