Operação conjunta prende oito da milícia de Zinho por ‘matança generalizada’

Entre os capturados está Geovane da Silva Mota, conhecido como GG, um dos chefes do grupo

  • Por Jovem Pan
  • 25/08/2022 16h46
Reprodução/Polícia Federal Policia Federal Polícia Federal cumpre mandado, durante operação, na Zona Oeste do Rio de Janeiro

A Operação Dinastia, desencadeada pela Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), cumpre nesta quinta-feira, 25, 23 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra o miliciano Luís Antônio da Silva Brava, o Zinho, além de 22 comparsas dele. Até o momento, os agentes federais e do Grupo Especial de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que realizam a ação, prenderam oito pessoas. Entre eles está Geovane da Silva Mota, conhecido como GG, um dos chefes do grupo. Ele foi capturado em um hotel de luxo em Gramado, no Rio Grande do Sul. De acordo com o MPRJ, a quadrilha é a maior em atividade no RJ e “fomenta uma matança generalizada” contra rivais. O grupo é suspeito da morte do também miliciano Jerônimo Guimarães, o Jerominho. Os mandados de prisão e e busca apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Segundo o Gaeco, as investigações apontam que a quadrilha é acusada de extorsão, posse e porte de armas de fogo de uso permitido e de uso restrito, como fuzis, comércio ilegal de armas de fogo, corrupção ativa de agentes das Forças de Segurança e por homicídios. “A quadrilha também pratica extorsões de forma reiterada, cobrando pelo pagamento de taxas de comerciantes e prestadores de serviço que ousam empreender nas áreas que são por ele subjugadas, independentemente da capacidade financeira dos empreendedores. Até as informais barraquinhas de rua, que vendem lanches, são achacadas pelos criminosos”, disse o MPRJ.

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