Operação da PF identifica compra fraudulenta de passagem aérea em Guarulhos
A Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, identificou três casos de compra fraudulenta de passagem aérea no Terminal. A investigação, em colaboração com a Europol (Serviço de Polícia Europol), fez parte da Operação Global Joint Action Day, que terminou na sexta-feira (9), e cujo objetivo era reprimir fraudes na aquisição de bilhetes aéreos com cartões de crédito clonados.
Em nota, a PF informou que dos três casos, em Guarulhos, dois são referentes a voos internacionais. Durante a ação, policiais federais e civis, da Deatur (Delegacia de Polícia de Atendimento ao Turista), identificaram um suspeito de vender os bilhetes aéreos e descobriram que havia, contra ele, indiciamento por estelionato.
A Global Joint Action Day foi deflagrada mundialmente entre os 5 e 9 de junho. A Polícia Federal, por meio do acordo de cooperação estratégica, assinado em Haya, em conjunto a Europol, participou em 10 aeroportos no Brasil.
A Polícia Federal afirma que o Brasil é o quarto colocado no ranking mundial na compra fraudulenta de passagens aéreas com cartões de crédito.
“Criminosos, radicados em diversos países, tem causado grandes prejuízos e transtornos às pessoas e empresas de cartões de crédito, clonando e capturando senhas de possuidores desses cartões para, entre outras coisas, adquirir passagens aéreas nacionais e internacionais. Trata-se de um crime que, além da transnacionalidade, ainda possui a característica peculiar que faz com que a polícia possa um tempo exíguo para agir, localizar e prender os criminosos”, afirmou a PF.
Tido como prioritários pela Europol, os crimes cibernéticos, especialmente os realizados no âmbito do e-commerce movimentaram em 2014 a soma de US$ 16 bilhões e em 2016 esse montante passou a mais de 20 bilhões, segundo o MRC (www.merchantriskcouncil org/about-mrc). Na França, em junho de 2016 durante o Retail Week Action houve 53 prisões e 140 mandados de busca nos países membros. Lá, somente em dois aeroportos, no período de 2014 a 2016 foram mais de 93 prisões.
Além da Europol, participaram da operação a Interpol, Ameripol, Aircop, órgãos de segurança interna de diversos países, no Brasil a Polícia Civil, empresas aéreas e empresas de cartões de crédito.
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