Polícia australiana contacta sequestrador para tentar solução pacífica

  • Por Agencia EFE
  • 15/12/2014 06h29
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EFE Homem mantém reféns em cafeteria em Sidney

A Polícia da Austrália entrou em contato com o homem que retém um número indeterminado de reféns em uma lanchonete de Sydney e assegura que quer resolver o sequestro de forma pacífica.

A vice-delegada da Polícia de Nova Gales do Sul, Catherine Burn, disse que estiveram em contato com o sequestrador “de várias maneiras”.

“Queremos resolver esta situação de forma pacífica. Pode ser que leve tempo, mas esta é nossa intenção”, disse Catherine.

Ela evitou dar mais detalhes, incluindo o número de pessoas retidas, por se tratar de uma operação que segue em andamento, embora tenha insistido que a Polícia age seguindo um sistema testado.

Também disse que no caso trabalham os melhores negociadores e todos os recursos da Polícia, que realiza um acompanhamento do Facebook e do Twitter para encontrar informação sobre o assaltante.

Perguntada se há bombas escondidas em Sydney, Catherine disse que a Polícia se desdobrou por toda a cidade sem que por enquanto tenha sido encontrado algum pacote suspeito e insistiu que a prioridade é resolver o sequestro da cafeteria.

A Polícia fechou parte do centro de Sydney e evacuou os moradores como medida de precaução o que, segundo Catherine, não teve consequências de destaque no funcionamento do transporte púbico.

“Devemos continuar levando a vida normalmente. Há uma zona de exclusão mas além disto, os outros prédios operam com normalidade”, assinalou a vice-delegada.

Um homem armado, de cerca de 40 anos de idade, mantém retidos os civis no Lindt Chocolate Café, situado na área comercial de Martin Place da cidade australiana, desde o começo da manhã.

Duas supostas reféns, uma mulher que trabalha no local e um cliente, seguravam contra o vidro da entrada uma bandeira negra com um texto em árabe no qual se lê “Não há outro Deus que Alá e Maomé é o mensageiro de Deus”.

Cinco pessoas conseguiram sair da cafeteria onde a Polícia acredita que o número de reféns não passe de 30.

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