Após rumores de que ganhará pasta na reforma ministerial, PSDB diz que faz oposição ao governo Lula

Para a legenda, o atual mandato do PT não busca a reconciliação nacional e estimula a ruptura entre os divergentes

  • Por Brasília
  • 02/08/2023 18h31 - Atualizado em 02/08/2023 18h31
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Alex Loyola/PSDB O governador Eduardo Leite (esq.), o líder do PSDB na Câmara, Adolfo Viana (centro), e o líder do partido no Senado, Izalci Lucas (dir.) O governador Eduardo Leite (esq.), o líder do PSDB na Câmara, Adolfo Viana (centro), e o líder do partido no Senado, Izalci Lucas (dir.)

Partido cotado para assumir uma pasta na reforma ministerial, o PSDB anunciou, na tarde desta quarta-feira, 2, que não integrará o governo Lula “em cargo nenhum” e “sob nenhum pretexto”, conforme comunicado publicado nas redes sociais da legenda. Além disso, afirma que o atual mandato do PT não produz reconciliação nacional, mas estimula a ruptura entre os divergentes, empurrando a legenda para a oposição. Os tucanos abrem a nota reconhecendo o resultado das eleições e a garantia constitucional. “Respeitamos o presidente Lula. Ele é o presidente do Brasil, foi eleito pelos brasileiros, e temos — a executiva nacional, nossos governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores — o dever de ter com o atual governo uma relação institucional, em defesa da população”, diz o documento.

Por outro lado, ressalta que o Partido dos Trabalhadores (PT) não permite um horizonte de segurança para o país, confirmando que não irá integrar o governo — o PSDB foi cotado para assumir uma vice-presidência da Caixa — e que trabalhará para melhorar matérias de interesse nacional, como a reforma tributária. “Queremos um Brasil melhor, sim. E atuaremos para isso como oposição consequente, que reconhece que não era mais possível continuar como estávamos, mas que também sabe que o país ainda não tem um caminho claro, seguro e sereno de futuro”. O partido anuncia, por fim, que irá assumir as críticas ao governo. “Não deixaremos de denunciar com afinco este governo quando for preciso, como nas estapafúrdias tentativas de se aliar a ditadores e relativizar a democracia.”

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