Aras se reúne com Lula nesta quinta em busca de recondução à PGR

Encontro consta na agenda oficial do presidente da República e está previsto para às 17h30, no Palácio do Planalto

  • Por Jovem Pan
  • 17/08/2023 14h50 - Atualizado em 17/08/2023 14h50
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Augusto Aras Augusto Aras e Ministros do STF durante cerimônia na Suprema Corte

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne na tarde desta quinta-feira, 17, com o procurador-geral da República, Augusto Aras, com foco em falar sobre a sua possível recondução por mais dois anos à frente do MPF (Ministério Público Federal) e o balança da sua gestão. O encontro consta na agenda oficial do chefe do Executivo e está previsto para às 17h30, no Palácio do Planalto. O site da Jovem Pan já havia antecipado que Lula pretende ouvir Aras antes de oficializar a nomeação do próximo PGR e a reunião é vista como uma deferência do presidente da República ao atual procurador-geral, que busca a recondução ou a indicação do sucessor. Augusto Aras ocupa o cargo no Ministério Público Federal desde 2019, quando foi indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro ao posto, e segue com mandato até o final de setembro. Entre os pontos favoráveis à continuidade de Aras no cargo está sua atuação para o desmonte da Operação Lava Jato, mas o procurador reconhece que há resistências entre aliados do PT pela sua proximidade com o ex-presidente Bolsonaro e pela sua condução do MPF durante a pandemia de Covid-19.

Pela primeira vez, Luiz Inácio não tem um nome para o posto e, por isso, vem recebendo sugestões de integrantes do Judiciário e do Legislativo. O presidente da República, no entanto, já exaltou que o indicado deverá ser alguém que “não faça denúncia falsa” e o melhor para o interesse do Brasil. “Não quero escolher alguém que seja amigo do Lula. Eu quero escolher alguém que seja amigo desse país, alguém que goste do Brasil, alguém que não faça denúncia falsa”, disse Lula, reforçando que os efeitos da Operação Lava Jato fragilizaram a sua confiança no Ministério Público. “Quando eu tiver um nome, eu indico. É simples assim, sem ficar aquela coisa de vai escolher amanhã, é fulano, é beltrano. Ninguém tem que ficar tentando adivinhar. Eu vou escolher a pessoa que eu achar que é melhor para o interesse do Brasil. Se der errado, paciência”, finalizou.

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