Bolsonaro diz acreditar que Ricardo Barros ‘vai explicar o que aconteceu’ na CPI

Presidente afirmou que ‘não vai ficar batendo boca com parlamentar’ sobre líder do governo na Câmara

  • Por Jovem Pan
  • 12/08/2021 11h43 - Atualizado em 12/08/2021 11h50
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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO O presidente da república, Jair Bolsonaro, usa terno preto, gravata verde e camisa e máscara branca Bolsonaro ainda acrescentou que, como a CPI não tem do que o acusar em relação à pandemia, vão denunciá-lo por charlatanismo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, acredita que o deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, “vai se dar bem” na CPI da Covid-19. Hoje é o dia do parlamentar depor aos senadores sobre as acusações dos irmãos Miranda, que o citaram no caso da Covaxin. “Estou ansioso. Ele é um deputado experiente, vai lá explicar o que aconteceu e ponto final. Não vou ficar batendo boca”, disse. “Ele [Luis Miranda] é deputado federal, conversou muita coisa comigo. Falou de possível fraude na compra da tal da Covaxin. Tomei providência, foi resolvido o assunto. Não era aquilo que ele tinha conversado, da forma que foi. Como que eu não tomei providência? Nós não compramos a vacina. Nem íamos comprar a vacina. E ele, no meio da história, falou que eu teria criticado o Ricardo Barros. Eu não vou ficar batendo boca com parlamentar.”

Em entrevista à Jovem Pan Maringá, Bolsonaro ainda acrescentou que, como a Comissão Parlamentar de Inquérito não tem do que o acusar em relação à pandemia, vão denunciá-lo por charlatanismo e curanderismo. Em relação ao voto impresso, derrotado na comissão especial e no plenário da Câmara, Bolsonaro afirmou que só quer eleições transparentes e questionou o empenho do TSE contra o chamado voto auditável. “Metade do Congresso disse que acreditava na urna eletrônica. Eu quero eleições limpas, transparente, voto democrático, contagem pública dos votos. Por que esse trabalho enorme do ministro Luis Roberto Barroso contrário ao voto impresso?”, questionou. Ele lembrou que lideranças partidárias que eram favoráveis à pauta mudaram de lado após reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral. “O que foi oferecido a elas? O que aconteceu? Não podemos terminar as eleições do ano que vem sob o manto de desconfiança.”

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