‘Nos encontramos em 2022’, diz Bolsonaro após ser chamado de genocida e fascista no Congresso
Na sessão solene de abertura do ano legislativo de 2021, presidente leu mensagem aos deputados e senadores; na fala, Bolsonaro também elencou prioridades de seu governo
Na sessão solene de abertura do ano legislativo de 2021, o presidente Jair Bolsonaro rebateu provocações feitas por parlamentares de oposição presentes no plenário da Câmara dos Deputados. Antes do início de seu discurso, o chefe do Executivo foi chamado de “genocida” e “fascista” por opositores. “É uma satisfação enorme voltar a esta Casa, na qual fiquei por 28 anos. Muitos debates entre nós, muitas ideias divergentes, mas sempre o respeito por qualquer autoridade que estivesse presente. Nos encontramos em 2022”, disse. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco pediu aos parlamentares “uma oportunidade para a pacificação do país”.
Em sua mensagem ao Congresso, Bolsonaro exaltou feitos dos dois primeiros anos de seu governo e fez críticas ao ex-ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, e aos governos petistas. “Apreendemos quantitativos recordes de substâncias entorpecentes e ilícitas, além de milhões em bens de traficantes, em especial depois de abril de 2020”, disse o presidente. Ex-juiz da Operação Lava Jato, Sergio Moro anunciou sua saída no dia 24 de abril do ano passado, sob a alegação de que o presidente da República tentava interferir politicamente na Polícia Federal. “Entregamos mais títulos de propriedade rural nesses dois primeiros anos do que nos 14 anos de um governo anterior. Nós tratamos os homens do campo com responsabilidade e com respeito”, afirmou em outro trecho de seu discurso.
O presidente também elencou uma série de medidas consideradas prioritárias por seu governo, entre elas as reformas administrativa e tributária e o Projeto de Lei Complementar (PLP) do Banco Central. “A participação de nosso Parlamento é indispensável para o alcance do objetivo de construir um Brasil mais próspero e justo para todos”, disse.
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