CPI do DF prepara ofensiva para ouvir três generais sobre 8 de Janeiro
Comissão da Câmara Legislativa da capital federal deve convocar Gonçalves Dias, Augusto Heleno e Henrique Dutra
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos de vandalismo ocorridos em 8 de Janeiro na capital federal, instalados na Câmara Legislativa do Distrito Federal, prepara uma ofensiva que visa convocar o general Edson Gonçalves Dias, atual chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno, antigo chefe do órgão e que havia faltado um convite prévio realizado pela CPI, e o general Gustavo Henrique Dutra, que havia solicitado que respondesse à oitiva por escrito. Chico Vigilante (PT), deputado distrital do Distrito Federal, argumentou que “CPI não funciona assim” e ressaltou a importância da presença dos convocados para os trabalhos legislativos. “Somos favoráveis a que todos os três venham depor o quanto antes. Se eles não quiserem vir, pediremos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que autorize a convocação deles”, disse. O parlamentar também pontuou que é preciso verificar se os vândalos que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto durante os atos de violência de 8 de Janeiro encontram-se presos. “Por isso serão convocados os três generais”, pontuou. Ainda nesta quarta-feira, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, optou por não participar da audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. Segundo o deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), presidente do colegiado, o general apresentou um atestado médico como justificativa. O documento clínico indicava que o militar foi atendido uma hora antes da sessão começar com “quadro clínico agudo e com necessidade de medicação e observação”, “devendo ter ausência em compromissos justificadas por motivo de saúde na presente data”.
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