Eleições 2020: Quem é Andrea Matarazzo, candidato à Prefeitura de SP pelo PSD
Ex-vereador e ex-ministro do governo FHC, Matarazzo afirma que ser prefeito da capital paulista ‘é a consagração de uma carreira pública’
Ex-vereador de São Paulo, o candidato do PSD à Prefeitura de São Paulo, Andrea Matarazzo, já atuou como subprefeito da Sé, uma das maiores subprefeituras da capital, e entra na disputa municipal deste ano afirmando ser um dos candidatos que mais conhece a cidade. Aos 63 anos, Matarazzo tem caminhado pelas ruas da capital acompanhado de um pequeno grupo de apoiadores e, devido ao novo coronavírus, tem participado de reuniões do partido por meio de videoconferências. “Continuo andando pelo centro da cidade, mas de forma diferente, sem tantos militantes do partido. Mas é preciso estar nas ruas para me atualizar sobre os problemas da cidade. Para mim, é importante ver de perto e sempre fiz isso”, disse em entrevista à Jovem Pan. A vice escolhida na chapa é a deputada estadual também pelo PSD Marta Costa – ela foi vereadora por São Paulo durante dez anos. Para o candidato, o centro da cidade “está de chorar”. Ele criticou duramente a gestão Covas pelas obras no Vale do Anhangabaú e afirmou que o foco dessa disputa está em áreas como Saúde e geração de emprego.
“Os reflexos da pandemia se agravarão, então é preciso tomar ações que assegurem a manutenção e ampliação de empregos na cidade. Sai prefeito e entra prefeito e todo mundo quer deixar marca de gestão. Na nossa gestão, vamos pensar mais na população e menos na próxima eleição”, disse. Matarazzo afirma conhecer bem os problemas da cidade e, durante seu mandato como vereador (2013-2016) diz ter sido “o vereador com o maior números de projetos sancionados”, mesmo não pertencendo à base aliada do então prefeito Fernando Haddad (PT). Para solucionar o problema do emprego, o candidato diz que é preciso “tirar o município do cangote do paulistano e fazer a regulamentação de pequenos comércios”, e tem essa como uma de suas medidas iniciais.
Para ele, o cargo de prefeito da cidade de São Paulo é “a consagração de uma carreira pública”. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, o candidato afirmou que São Paulo não é para amadores: “Não pode ser o primeiro cargo de alguém. Precisa se preparar, conhecer os problemas e a administração pública”, disse. Segundo ele, durante a crise provocada pelo novo coronavírus, o auxílio emergencial dado pelo governo federal “foi essencial”. “Quando olhamos para a população de São Paulo, vemos que o auxílio fez toda a diferença. Ficamos falando de isolamento em uma cidade com 1.300 favelas. Poderíamos estar tendo saques e outros problemas, e a Prefeitura deve pensar em formas de continuar esse programa. O auxílio emergencial foi determinante para a população”, afirmou. Ao avaliar o enfrentamento à pandemia em âmbito estadual, Matarazzo afirma que a gestão Doria acertou ao “chamar o David Uip para a coordenação do grupo de contingência. É preciso ouvir os médicos para saber como fazer e qual o momento certo de abrir ou não. A prefeitura não fez isso e ficou batendo cabeça, criando aquele rodízio inacreditável”.
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