Candidato em SP, Andrea Matarazzo diz que é preciso ter vocação para ser prefeito

Concorrendo à prefeitura pelo PSD, empresário participou do programa Pânico nessa quarta-feira, 30

  • Por Jovem Pan
  • 30/09/2020 14h26
Reprodução Andrea Matarazzo concorre à prefeitura de SP pelo PSD

Candidato à prefeitura de São Paulo pelo Partido Social Democrático – PSD, o empresário e radialista Andrea Matarazzo participou do programa Pânico nesta quarta-feira, 30, e disse por que decidiu se lançar como prefeito. “É a cidade onde eu nasci, minha família chegou na capital em 1900. Tudo o que eles conseguiram depois (do Moinho Matarazzo) partiu de São Paulo, então eu me preparei para ser prefeito como uma espécie de reconhecimento e agradecimento, mas também por indignação pelo que está acontecendo com a nossa cidade”, disse. Para ele, São Paulo não é para amador. “Não pode ser o primeiro cargo de alguém. Precisa se preparar, conhecer os problemas e a administração pública”, completou.

Matarazzo fez questão de explicar todos os seus feitos quando trabalhou nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab. “Eu fiz parte de um governo ‘CEO da Prefeitura’. Reformamos 100% das escolas de São Paulo, construímos 350 novas e acabamos com as escolas de lata. Minha secretaria pavimentou 1.500 ruas novas e recapeou 2.500 km. Também fizemos urbanização de favelas [Paraisópolis e Cantinho do Céu]. Eu gosto de São Paulo e vou discutir minha cidade. Vale a pena ser prefeito se você tem condições de executar o projeto que pretende. Dá para fazer porque eu já fiz e quero fazer de novo. É preciso ter equipe. Esse meu desafio é porque eu fiz o que fiz na prefeitura com outros prefeitos e sei como dá para fazer e com uma diferença: paixão. É preciso ter paixão, dedicação e vocação e ficar quatro anos para imprimir um ritmo na cidade”, comentou.

Uma das pautas mais discutidas entre os candidatos nessa eleição é a Cracolândia. Sobre isso, Matarazzo comentou que já tentou trabalhar na área, mas que a ação é difícil. “Eu fui subprefeito da Sé em 2005 porque queria atuar na Cracolândia. Quando saí, tinham 150 pessoas, agora tem mais de duas mil. Para trabalhar lá não é com bravatas. Você tem os dependentes químicos e o tráfico, e a prefeitura tem culpa por deixar o tráfico tomar conta. E o que você precisa fazer? Fiscalizar. Hotel usado pelo tráfico, lanchonete e outras coisas. Eu fui muito xingado na época. Ninguém vai resolver o problema da Cracolândia, tem em todos os lugares”, decretou.

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