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Confira como foi a sabatina da Jovem Pan com Rodrigo Garcia, candidato à reeleição

Rodrigo Garcia (PSDB) é ex-governador do Estado de São Paulo

O governador Rodrigo Garcia participa de sabatina no Jornal Jovem Pan nesta sexta-feira, 23. Candidato à reeleição para o Governo de São Paulo pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), ele se apresenta como o “paulista raiz”, um candidato independente e o nome ideal para o Estado continuar avançando. “Eu estou aqui para defender o meu Estado de São Paulo. Antes do meu partido, antes da minha coligação, vem São Paulo. Isso sempre foi prioridade”, disse o governador, que tem como principal prioridade a segurança pública. Sua trajetória inclui passagens como sub-secretário de Agricultura ao lado de Mário Covas, secretário de Gestão na Prefeitura de São Paulo, presidente da Assembleia Legislativa e deputado federal por dois mandatos, entre outros cargos. Na reta final da campanha para as eleições de 2022, Garcia vê o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) como seu principal adversário na busca por uma vaga no segundo turno contra Fernando Haddad (PT), que lidera com 34% das intenções de votos no Estado. Confira abaixo a cobertura especial da Jovem Pan sobre a sabatina de Rodrigo Garcia:

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22h – Rodrigo Garcia faz suas considerações finais

Rodrigo Garcia: Quero agradecer a Jovem Pan pela oportunidade de falar com todos que estão nos assistindo. Quero pedir a sua atenção para eleição de governo de São Paulo. Eu estou aqui para proteger o nosso Estado dessas conquistas que a gente teve nos últimos anos. Eu sou governador de São Paulo, peço seu voto para ser reeleito governador e você precisa avaliar tudo que nós estamos fazendo, as obras, os programas sociais para ver se isso vai continuar. E a continuidade tem nome e sobrenome: Rodrigo Garcia 45. Ou vai correr o risco disso parar nos próximos anos. Eu estou aqui com uma história de vida um padrinho político a não ser os 46 milhões de habitantes de São Paulo a quem eu devo satisfação. Portanto, peço o seu voto de confiança no dia 2de outubro para gente ir pro segundo turno e não deixar o PT governar São Paulo.


21h57 – Rodrigo Garcia fala sobre Cracolândia e internação involuntária

Rodrigo Garcia: Fui secretário de desenvolvido social e vivi a Cracolândia de perto. A Cracolância é um problema severo das grandes cidades. A área da polícia é do Estado. Estamos prendendo grandes nomes na Cracolândia e vamos ajudar no acompanhamento dos dependentes químicos. Não adianta também tratar e não ter ninguém esperando eles do lado de fora. Eles voltam para a rua. Precisa trabalhar com a reinserção social, ter núcleo afetivo, ter emprego. Não é trabalho simples, mas precisamos perseverar.


21h56 – Se reeleito, o que fará para resolver a falta de moradia?

Rodrigo Garcia: 1 milhão de déficit habitacional. Estado precisa atuar em várias frentes. Casa para quem não tem casa, regulamentação para quem tem e reforma para casas. Vamos precisar que a economia cresça para poder diminuir o déficit habitacional.


21h53 – Como é a sua campanha no interior de São Paulo?

Rodrigo Garcia: Quero pedir para que a população converse com as autoridades municipais. Perguntar o que o governo Rodrigo tem feito em cada município. Vão ouvir que nunca se investiu tanto nas cidades. O dinheiro precisa ser investido nas cidades. Tenho trabalhado para dar serviços públicos e que possam viver com atendimentos. O que vai gerar emprego no estado é a economia criativa. Levar as Fábricas de Cultura para o interior. As pessoas enxergam na minha candidatura essas qualidades. E vamos continuar. Vamos conseguir nessa reta final, com essas testemunhas.


21h51 – Considerando um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, em quem você votaria?

Rodrigo Garcia: No segundo turno, espero estar aqui. Em minha vida, sempre derrotei o PT. No segundo turno vamos falar muito sobre o meu voto.


21h48 – Como minimizar casos de enchentes e desastres?

Rodrigo Garcia: Estamos fazendo o maior piscinão de São Paulo, no Jaboticabal. Enxugamos os órgãos públicos e hoje temos um pacote de investimento para fazer essas ações. Vou também garantir recursos para habitação, para essas famílias que forem afetadas. Vamos evitar novas ocupações, fazer remoção onde é necessário e fazer obras de macrodrenagem.


21h45 – José Maria Trindade questiona sobre obras inacabadas

Rodrigo Garcia: O número de obras inacabadas do Estado são cerca de 800, sendo 197 do governo estadual. Todo governo que se dispõem a fazer muitas obras vai ter esses problemas.


21h43 – Cristina Graeml questiona sobre efeitos colaterais das vacinas

Rodrigo Garcia: Todo relato [de efeitos adversos] que é feito à  Vigilância Sanitária, que tem que ser apurado com muita seriedade. Não tenho comunicado da nossa secretaria de alguma comprovação em relação a isso. Até onde eu saiba, não existia comprovação [da morte] apenas pela vacinação.


21h41 – Por que a compra das vacinas não virou um ‘ativo eleitoral’?

Rodrigo Garcia: Pandemia deixou de ser protagonista no Brasil. A vacinação resolveu essa questão. Não queremos ter essa lembrança. Muitas pessoas perderam entes queridos. Precisamos só ficar atentos com a vacinação. Acredito que a população brasileira quer olhar para o futuro, para viver com prosperidade, por isso saiu da pauta.


21h37 – Lívia Zanolini questiona sobre propostas da educação

Rodrigo Garcia: Criei o programa Creche Escola em São Paulo. Vamos continuar investindo em creches, ajudando os prefeitos a construir novas creches. Não temos problemas com vagas no Estado, mas quero garantir que vão estudar e aprender em dobro com o sistema integral. Queremos atrair também para o curso técnico por meio da Etec. Porque educação é prioridade. Evasão escolar também trabalhamos com isso, para evitar esse problema. Quero ampliar esse programa, porque o ensino técnico vai exigir mais desse aluno em sala de aula. Estou dentro do orçamento da educação. São Paulo investe 30% na educação, um dos únicos estados do Brasil que faz isso.


21h33 – Como será a reta final da campanha?

Rodrigo Garcia: Vou reforçar as minhas propostas, que são concretas e falar como vou tirar elas do papel. Sou governador de São Paulo. Aposto muito que o eleitor nos próximos dias vão ver que têm muitas coisas acontecendo no Estado, como as 8 mil obras em andamento e o nível de emprego. Não concordo com os meus adversários, que vêm aqui para criticar o Estado.


21h30 – José Maria Trindade questiona sobre privatizações

Rodrigo Garcia: Não é difícil, muitas vezes precisa ter clareza do alcance da estatal. Lutei a vida toda por isso, desde que elas vão de encontro com o que a sociedade espera. Em relação às estatais de São Paulo têm duas: Sabesp e a Emae. O que vai pautar a privatização ou não é o interesse público. Se eu privatizar a Sabesp, por exemplo, será melhor para os consumidores? Se isso não for provado, vai continuar como estatal. A lógica de uma privatização tem que levar o interesse público e isso vai me pautar.


21h29 – Em um segundo turno, você procuraria o Bolsonaro em busca de apoio?

Rodrigo Garcia: O que posso dizer, é que desde o início da minha trajetória política, sempre fiquei contra o PT. Nunca fui funcionário de confiança do PT, como foi o Tarcísio. Sempre fiquei no campo oposto do PT aqui em São Paulo, para que o PT não administrasse o governo. Não acredito no PT como forma de governo. Os acho incompetentes, além de todos os problemas que criaram ao Brasil.


21h25 – Por que Fernando Haddad lidera as pesquisas em São Paulo?

Rodrigo Garcia: Estou muito feliz com resultado de pesquisas, primeiro que meu governo tem aprovação crescente. Começou com 15% e bateu 31%, isso mostra que a população aprova a minha forma de governar. Ao lado dessa avaliação, sou o candidato que tem menos rejeição, apesar de ter um bom nível de conhecimento, praticamente 60% das pessoas me conhecem em São Paulo. Me apresento agora, nessa última semana, como o candidato capaz de derrotar o PT no segundo turno, para que a população de São Paulo não tenha nenhuma chance de ter o Estado governado pelo PT. O Haddad foi candidato a presidente da República e, portanto, ele tem uma intenção de voto maior. Acho que vai cair nessa próxima semana, porque cada vez mais, a população que lembra da administração do Haddad em São Paulo, deixará de votar nele. Ele foi um dos piores prefeitos da cidade de São Paulo pelo Datafolha. Deixou filas enormes na Saúde e nas creches e não tinha pandemia. Ele deixou a cidade cheia de esqueletos. Lançou o arco do futuro que só existiu no plano do PT, nunca saiu do papel. Perdeu na reeleição não para João Doria, perdeu para brancos e nulos. Estou animado que, com a baixa rejeição e aumento da minha intenção, eu passe para o segundo turno e busque apoio daqueles que vão enxergar na minha candidatura a mais preparada.


21h22 – Cristina Graeml questiona sobre segurança pública e combate a latrocínios

Rodrigo Garcia: Guerra contra o crime é permanente, o governador nunca pode estar satisfeito com os indicadores. Se olharmos o Atlas da Violência, São Paulo tem indicadores de crimes contra a vida do primeiro mundo. Diminuição de homicídios, latrocínios. É mais fácil morrer de assassinato em Nova York do que na capital de São Paulo. Mas roubos e furtos são motivo de preocupação permanente. Isso gera sensação de insegurança nas pessoas. Aumento de efetivo, nós vamos ter mais de 10 mil policiais que estarão nas ruas de São Paulo até o final de 2023, vamos investir na inteligência levando o Detectamóvel, sistema inteligente de câmeras para as viaturas policiais. Para que os policiais possam agir mais rápido em um veículo roubado ou em fuga. E ter tolerância zero em crimes patrimoniais. Vou falar mais uma vez do Haddad, pois fico olhando as propostas do PT. Estão prometendo fazer a desmilitarização da Polícia Militar e defendem o desencarceramento de pequenos crimes. Ou mudamos o código penal braisleiro, que é da década de 40, o código de processo penal brasileiro, que é da década de 40, para que a polícia possa prender o Judiciário e parar de soltar, ou a gente não vai vencer essa guerra nos crimes patrimoniais em São Paulo.


21h20 – Quanto custaria zerar a arrecadação previdenciária para aposentados?

Rodrigo Garcia: Estamos com as contas ajustadas. Esse ‘não mais desconto da população aposentada’ do governo, que ganha até R$3.500 vai custar R$204 milhões por ano. O Estado tem caixa para deixar de cobrar. Faço com muita responsabilidade fiscal, porque sei que Estado quebrado não gera desenvolvimento e empregos. Fico analisando as propostas do meu adversário Haddad, que propõe zerar ICMS de cesta básica e de carne. Ele vai zerar ICMS de churrasco para rico. Não é inteligente isso. Isso custa R$ 6 bilhões. Isso equivale ao Orçamento das secretarias de Habitação, de Cultura, de Esportes, de Turismo, da pessoa com deficiência e Social. Ele não vai ganhar a eleição e São Paulo avançou porque o PT nunca governou este Estado. Ele vai quebrar esse Estado no primeiro ano. Eu mostro a conta e falo de onde vou tirar. Temos superávit fiscal, estamos num volume de obras grande. Posso zerar o imposto para o pobre em janeiro e posso deixar de fazer a arrecadação previdenciária. Não podemos sair prometendo o que não podemos cumprir. O Haddad quer reduzir imposto e gastar mais dinheiro público. É incoerente. É a forma que o PT tem de querer governar.


21h14 – Cristina Graeml questiona sobre redução do ICMS e pedido de socorro à União

Rodrigo Garcia: Assim que soube da aprovação do Congresso, da lei que permitia a redução dos combustíveis, fui ao Senado da República, favorável à lei, mas pedindo pelo pacto federativo o ressarcimento. Tendo em vista que o pacto estabelece receitas e despesas a cada ente da federação. Não contestei a lei e fui o primeiro governador a puxar a redução do ICMS no Brasil inteiro. Foram ao Supremo Tribunal Federal, começaram a ter vitórias e fui lutar pelos interesses de São Paulo e estamos abatendo essa redução de arrecadação da dívida pública. Meu compromisso é dar a carga tributária que existe, para baixo. Vamos zerar imposto de ICMS para a população mais pobre. Vamos devolver todo o ICMS pago por ela. Vai custar mais de R$ 1 bilhão por ano, vou colocar no Orçamento de 2023. Fui responsável por buscar o ressarcimento dessa perda de arrecadação e tivemos a liminar do Supremo.


21h09 – Como confiar na construção da linha entre São Paulo e Campinas se linha 17 do monotrilho está parada?

Rodrigo Garcia: A linha-17 não está parada. Tivemos que cancelar os contratos em 2019, relicitamos a obra civil, relicitamos o material rodante, que está sendo produzido na China, e nós vamos entregá-la no final de 2024. Essa obra do monotrilho é um exemplo de tantas outras que herdamos por vários problemas. Todas foram retomadas, algumas entregues, com exceção do Rodoanel, que eu como governador, nesses cinco meses, já publiquei o edital e nós faremos um leilão do Rodoanel no começo do ano que vem. São Paulo hoje tem 8 mil obras em andamento. É um desafio grande tocar essa quantidade de obras. Nós temos as cinco maiores obras do Brasil, em São Paulo. A linha-6 do metrô tem nove mil funcionários. A linha-2, três mil funcionários, a linha-15, a linha-17, a linha-9. Temos 11 mil e 500 quilômetros de estrada sendo feitos em São Paulo. Isso é o dobro do que o governo federal faz no Brasil inteiro. Quem se dispõe a fazer um volume tão grande em investimento de infraestrutura, vai enfrentar desafio de obra que anda mais desafio, que para, briga com construtor. Importante é o Estado ter atitude para avançar.


21h06 – José Maria Trindade questiona sobre guerra fiscal com a Zona Franca de Manaus

Rodrigo Garcia: A guerra fiscal não traz nenhum benefício aos Estados brasileiros. É só olharmos o ranking de competitividade dos Estados brasileiros de 30 anos atrás e olhar esse ranking hoje. Pouca coisa mudou. Então o pacto federativo, que lá atrás foi proposto pela Constituição, onde Estados mais ricos ajudariam Estados mais pobres, acabaram se tornando Estados dependentes de repasses da União sem gerar competitividade e emprego. Tenho lutado por uma revisão do pacto federativo e, se reeleito governador, quero lutar pela reforma tributária. Os países que deram certo no mundo, eles tributam o consumo, não a produção. Vou defender a reforma tributária e sei que São Paulo pode perder no curto prazo, mas acredito que vamos gerar um ciclo virtuoso de crescimento para o Brasil e São Paulo será um dos Estados mais beneficiados.


21h04 – Daniel Caniato questiona se fechamento na pandemia foi ‘duro demais’ sobre fechamento na pandemia

Rodrigo Garcia: Importante registrar que São Paulo foi o Estado que mais cresceu no Brasil durante a pandemia. Isso não se pode perder de vista. Existem setores que sofreram em São Paulo e no resto do Brasil, porque não existiu quarentena só no Estado de São Paulo. Quando vivemos algo inédito, como vivemos, naturalmente podemos sempre melhorar. Fico me perguntando porque desde o primeiro dia não pedimos para usar máscaras. Depois de três ou quatro meses o hemisfério norte determinou o uso de máscaras. Mas vamos ver o resultado econômico. São Paulo cresceu cinco vezes mais que o Brasil. Em 2020, em meio a quarentena, fomos uma das poucas regiões do mundo que cresceu 5%. Muitos setores sofreram, mas não sofreu só em São Paulo. Sofreram no Brasil inteiro. Mas o que cabe ao Estado depois disso? Incentivar esses setores que foram penalizados. É o que tenho feito nos últimos cinco meses como governador de São Paulo.


21h02 – Por que se candidatar ao governo de SP pelo PSDB?

Rodrigo Garcia: Estou muito confiante de ganhar as eleições no Estado. Tenho uma história dedicada a São Paulo. A mudança partidária se deu por várias questões que o Democratas vivia. Não mudei de lado na política, não deixei de acreditar no que acreditava, fiz apenas uma migração. As pesquisas mostram que as pessoas que me conhecem, tendem a votar em mim. Estou a 27 anos trabalhando por esse Estado. Vou disputar minha sétima eleição, ganhei todas que disputei. Mesmo não sendo um deputado lacrador, de rede social, sempre fui bem votado. A mudança partidária ocorreu por conta de vários problemas que meu partido vivia. Tivemos um racha interno no partido e veio o convite do João, para o PSDB. Me senti fazendo uma migração territorial e não migrei de lado na política. Comecei a trabalhar com Mário Covas e fiz minha formação política e luta legislativa nos governos do PSDB, em São Paulo. Fiz uma migração partidária. Fico vendo meus adversários criticarem São Paulo. Parece que estão disputando eleição no pior Estado. Não, estamos no melhor Estado do Brasil e longe do segundo Estado. O mais competitivo, o mais desenvolvido, com melhor infraestrutura, que mais gera empregos. As coisas não estão perfeitas, como a vida não é perfeita. Quando olhamos para 2023, a desigualdade social está batendo à nossa porta. Vamos ter que ajudar muito a população mais vulnerável. Quero fazer uma formação de mão de obra intensiva no ensino médio, cursos profissionalizantes, para que os jovens possam prestar serviços para o mundo sem precisar mudar de São Paulo.


21h – Daniel Caniato e Lívia Zanolini dão boas vindas a Rodrigo Garcia

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