Confira os principais pontos da sabatina de Rodrigo Garcia na Jovem Pan

Governador de São Paulo falou sobre segurança pública, saúde e reforçou que respeita seus adversários na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes

  • Por Jovem Pan
  • 17/08/2022 08h02 - Atualizado em 17/08/2022 13h20
Divulgação/Governo de São Paulo Rodrigo Garcia (PSDB) Governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia

O governador Rodrigo Garcia participa de sabatina no Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quarta-feira, 17. Candidato ao Governo de São Paulo pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Garcia aparece em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais no Estado, em disputa direta com Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), em segundo lugar, e atrás de Fernando Haddad (PT), líder isolado no ranking. De acordo com pesquisa Ipec (antigo Ibope) divulgada na última segunda-feira, o atual governador soma 9% dos votos em São Paulo, contra 12% de Tarcísio e 34% de Haddad. Apesar de ter assumido o Palácio dos Bandeirantes apenas no início deste ano, após a saída do então governador João Doria (PSDB), Rodrigo não se considera um “novato” na política. Sua trajetória inclui passagens como sub-secretário de Agricultura ao lado de Mário Covas, secretário de Gestão na Prefeitura de São Paulo, presidente da Assembleia Legislativa e deputado federal por dois mandatos, entre outros cargos. Como candidato, destaca ter quase três décadas dedicadas a São Paulo, como um “político raiz”, e se posiciona contra a influência da polarização nacional entre Lula e Bolsonaro no Estado. “Estou aqui para proteger São Paulo dessa briga política que não resolve a vida de ninguém e para levar São Paulo para frente”, afirmou. Confira abaixo a cobertura especial da Jovem Pan sobre a sabatina de Rodrigo Garcia:

8h58 – Rodrigo Garcia faz suas considerações finais

A campanha começou a partir de ontem [terça-feira]. Na próxima semana começa o horário eleitoral gratuito. Vocês vão poder conhecer a minha história de vida, poder conhecer a minha dedicação ao Estado de São Paulo, eu amo o meu Estado, não só porque nasci aqui, mas porque vivi aqui toda a minha vida, conheço os seus desafios, conheço as suas potencialidades. Eu estou aqui pra proteger São Paulo dessa guerra ideológica que não está trazendo nada de bom para as pessoas. Sempre fui um homem conciliador, eu sempre fui um homem que construiu passo a passo a sua carreira e sempre procurou busca senso para que a gente avançasse e continua assim hoje com honra e responsabilidade na condição de São Paulo. Quero continuar governador de São porque não só me sinto preparado, me sinto conhecedor dos problemas de São Paulo, mas sei que eu tenho melhor capacidade do que os meus adversários de tirar ideias do papel e colocá-las em prática. Por isso, quero que você reflita sobre o seu voto no dia dois de outubro e aqueles que confiarem, não nessa história, mas no futuro que eu tenho nessa campanha que possam depositar o seu voto de confiança na urna pra que a gente possa avançar. Não esquecendo também da eleição dos senadores que é importante pra São Paulo e para o Brasil. E eu tenho aqui o Edson Aparecido, o meu candidato ao Senado Federal que está pronto pra discutir pacto federativo em Brasília, para discutir a correção da tabela SUS, para que quer um Estado e um país cada vez melhor. Conto com o seu apoio e o seu voto.


8h52 – Garcia fala sobre fechamento do comércio na pandemia 

Rodrigo Garcia: Não precisa mais [de quarentena]. Tem a vacina. E a vacina salvou o Brasil e salvou o mundo. E quem trouxe a vacina para São Paulo foi o João [Doria]. Muitas vezes criticam. Quem trouxe a vacina para o Brasil foi São Paulo. O que é importante a gente dizer é que, naquele primeiro ano, a única forma de evitar mortes e superlotação [dos hospitais] eram as quarentenas. Que foram feitas em São Paulo e em todos os Estados do Brasil. O que evitou que nós tivéssemos problemas no sistema de saúde. (…) Enquanto as pessoas ficavam em casa, médicos e enfermeiros estavam na linha de frentes, correndo risco de vida, porque não tinha vacina em 2020, para proteger a população. Então, quando você olha para trás, diante de algo inédito que foi o que a gente viveu, sempre dá para melhorar.


8h50 – Diogo Schelp questiona sobre desigualdades sociais em São Paulo

Rodrigo Garcia: Sofre as consequências do Brasil. Se a gente olhar de 2014 para cá, o Brasil empurrou para pobreza ou pra pobreza extrema 15 milhões de pessoas. Começou lá com a Dilma e foi acelerada agora com a pandemia. Em São Paulo sofre os reflexos do Brasil. Sofre os reflexos de um país que gasta mais do que arrecada muito tempo. (…) São Paulo cresceu cinco vezes mais do que o Brasil nesses três anos cinco vezes. Nós crescemos 7,5% enquanto o Brasil cresceu 1,5%. Nós somos uma das poucas do mundo que cresceu em 2020 no meio da pandemia o país despencou e os principais países despencaram.


8h45 – ‘Sempre dá para melhorar’, afirma governador sobre gestão tucana em SP

Rodrigo Garcia Sempre dá para melhorar, quando assumimos em 2019 tinham muitas obras paradas. Temos muitas obras para serem feitas. Estamos passando por momentos diferentes do que vivemos no passado. A pandemia desorganizou a cadeira produtiva no mundo e o Estado sofre com realidade, mas estamos agindo muito rápido.


8h40 – ‘Não quero polícia violenta, quero uma polícia profissionalizada’, diz Garcia

Rodrigo Garcia: O importante é que, quando existir um confronto, na minha opinião, quem tem que morrer é o bandido e não o policial. Sempre defendi isso. Porque é assim que deve se comportar em um país democrático, nós temos que estar dentro da lei e sob o manto da lei. Agora, eu não quero uma polícia violenta. Eu quero uma polícia profissionalizada. Não quero uma polícia que sai matando, quero uma polícia que prende aqueles criminosos que merecem ser presos. E, se tiver que ter confronto, que morra o bandido, e não o policial. Essa é a minha opinião e a opinião do cidadão de bem deste país e do Estado de São Paulo.


8h35 – Adriana Reid questiona como Garcia pretende vender Haddad e Tarcísio em SP

Rodrigo Garcia: Pretendo vencer tendo mais votos do que eles, indo para o segundo turno. Respeito meus adversários e quero debater propostas e a história de cada um. Em relação ao candidato do PT, é só lembrar que ele foi prefeito em São Paulo. A eleição está para olhar São Paulo, a história de cada um e o que cada um quer fazer. Tarcísio vamos discutir infraestrutura, ele só fez 18 km de estradas em São Paulo.


8h33 – Concursos públicos em São Paulo

Rodrigo Garcia: Estamos em ano eleitoral, então é proibido contratar nesse momento. Sobre esse concurso, era para contratar 200 papiloscopistas, agora tem remanescentes. Serão contratados, mas para deixar claro que já contratamos.


8h32 – A maior circulação de armas atrapalha a polícia? 

Rodrigo Garcia: Não vejo que atrapalhe desde que a polícia atue. Você citou um exemplo em que a polícia foi lá e identificou que as armas estavam sendo compradas legalmente. Agora, não podemos pela exceção quebrar a regra. Muitas vezes, a gente olha uma exceção e acha que isso está no Brasil inteiro, que está acontecendo todo lugar. Nós precisamos sempre tomar muito cuidado com isso.


8h31 – Diogo Schelp questiona sobre flexibilização da compra de armas

Rodrigo Garcia: Quem tem que proteger a população é a polícia, não é a própria população que se protege. Nós estamos em um estado democrático de direito, e a polícia tem o papel de proteger o cidadão de bem. Eu sou a favor da posse de armas e sou contra o porte de armas em áreas urbanas. Sou a favor do porte de armas em áreas rurais. Isso é o que eu penso. Nós não podemos acreditar que a própria sociedade vai resolver os seus problemas. Nós estamos em um estado democrático, e a polícia está aí para isso.


8h28 – Amanda Klein questiona sobre dualidade na segurança pública e excessos policiais

Rodrigo Garcia: O mesmo governo que colocou câmeras corporais, que comprou os melhores armamentos da história da polícia militar de São Paulo – hoje nós temos armamentos comparados ao das melhores polícias e exércitos do mundo – é o mesmo governo que comprou armas não letais, aquelas pistolas de choque. Não há contradição, há praticidade. Nós temos a realidade de um Estado de 46 milhões de habitantes. E a polícia precisa estar pronta para tudo, para combater os crimes mais e os menos violentos. Nós vamos continuar com a política de câmeras corporais, ela deu resultado, ela protege o policial e filma o bandido, esse é o nosso objetivo com essas câmeras. Vou colocar o ‘detectamóvel’ nos veículos da polícia. Hoje nós temos a polícia com veículos blindados, não tínhamos antes. E vamos continuar nas áreas de operação, comprando veículos blindados. Eu sou um gestor público muito prático. Eu vejo a realidade que São Paulo vive e procuro solução para enfrentar os desafios dessa realidade.


8h21 – Roberto Mota questiona sobre negligência e desvalorização da Polícia Militar

Rodrigo Garcia: Antes de falar o que faria, é importante falar o que foi feito. Quando o governador Mario Covas assumiu o Estado de São Paulo, nós tínhamos um índice de criminalidade, principalmente os crimes contra a vida, de uma guerra civil. Eram 30 pessoas mortas por 100 mil habitantes. Hoje, nós estamos abaixo de seis. Um indicador de primeiro mundo. A polícia de São Paulo, com acertos e erros, que todos nós cometemos, evoluiu muito nesses últimos anos. Ela entregou o Estado mais seguro do Brasil em crimes contra a vida. Agora, sempre dá para melhorar. (…) A polícia evoluiu muito. Nós tivemos muitas vitórias aqui em SP. Agora, a briga contra a criminalidade é diária. Você resolve um crime e aparecem mais dois. Administro o Estado que tem os melhores indicadores na área de crime contra a vida do Brasil, mas não estou satisfeito e continuo atuando, ouvindo meus comandantes para que a gente possa aperfeiçoar os nossos processos. E no próximo mandato vamos continuar valorizando as polícias.


8h16 – Adriana Reid questiona sobre insatisfações de Garcia em SP

Rodrigo Garcia: Eu disse que as coisas não estão perfeitas e a gente sempre pode procurar melhorar e avançar. A grande prioridade é a segurança pública ao lado da segurança na saúde. Para resumir aqui, Eu diria que segurança e saúde são preocupações emergenciais do governador. E temos também a área da educação que é o presente e o futuro do nosso estado. candidato.


8h13 – ‘Eu apoio Simone Tebet à presidência’, diz Garcia

Rodrigo Garcia: Eleição nacional começa junto com a nossa, existe uma polarização que sempre existiu no Brasil. Nos últimos 20 anos mais de 80% dos votos foram destinados a dois candidatos. Sempre foi assim. A polarização sempre existiu. Sou do PSDB e, portanto, apoio a candidata Simone Tebet do MDB que tem a vice-candidata que é a Mara Gabrilli senadora do nosso Estado. O nosso candidato a vice-governador é do União Brasil que tem a a candidata Soraya, então o palanque está aberto. Tenho o Progressistas que apoiam o presidente Bolsonaro, o Solidariedade que apoia o presidente Lula e essa demonstração de uma coligação ampla que eu criei só mostra que esses partidos aqui em São Paulo estão preocupados com São Paulo. Esse arco de alianças me permite dizer que todos os presidenciáveis estão aqui na minha coligação e o meu partido e eu pessoalmente apoiamos a candidatura da Simone Tebet.


8h17 – Garcia descarta discussão ideológica: ‘Estou para defender São Paulo’

Rodrigo Garcia: Eu não estou aqui para defender a continuidade do PSDB. Eu estou aqui para defender São Paulo. Estou filiado ao PSDB como a democracia exige. E tenho na social democracia muitas bandeiras que a gente tem no dia a dia do governo. Agora eu defendo que, muitas vezes, a ideologia possa ser discutida no parlamento, no Executivo não. O poder Executivo é problema todo dia. Nós temos que discutir os problemas reais do Estado, não a ideologia política. Vai no parlamento, quem quer discutir a ideologia, se elege deputado ou senador. No Executivo é barriga no balcão, é pé no chão. Todo dia nós temos problemas para resolver, e eu não vou ficar discutindo carteira ideológica, se vou resolver pela direita ou pela esquerda, eu vou procurar a solução do problema. Não estou aqui para defender o PSDB. Estou aqui para defender uma história dedicada a São Paulo, para os acertos do PSDB nesses últimos anos.


08h12 – Amanda Klein questiona sobre alinhamento político BolsoRodrigo

Rodrigo Garcia negou defesa de pautas apenas para alinhamento ou conquista de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. “Não mudei de lado na política. Sempre estive em São Paulo contrapondo as políticas do Partido dos Trabalhadores. E continuo fazendo isso aqui, tendo o PT como a minha oposição. Eu não mudei as minhas convicções, aquilo que eu acredito e defendo. Eu continuo com coerência, com uma história de serviços prestados, que está aí para a população avaliar. Não estou aqui para defender projeto político de presidente da República. Eu estou aqui para defender o meu Estado de São Paulo. Antes do meu partido, antes da minha coligação, vem São Paulo. Isso sempre foi prioridade.”


8h08 – Roberto Mota questiona sobre convivência com João Doria 

Rodrigo Garcia: Eu tenho 24 anos de mandato. Nesses 24 anos, eu trabalhei com cinco governadores diferentes. […] Eu não tenho padrinho político. Eu fui vice e secretário de governo de João Doria. O João entregou várias políticas públicas para o Estado. Entregou o Museu do Ipiranga, entregou o Rio Pinheiros. É um governo que não tem acusação de corrupção. Fez um bom mandato em São Paulo, como foi um bom prefeito [da capital paulista]. E eu agora disputo com base na minha história, nesses mais de 24 anos dedicados a São Paulo, debatendo o futuro do Estado.


8h06 – Garcia afirma ser favorável à reeleição: ‘Não tenho nenhum problema’

Rodrigo Garcia: Eu estou focado em governar São Paulo. Essa para mim é a grande prioridade. Afinal de contas, governar um Estado de 46 milhões de habitantes não é uma tarefa simples. Todos os dias, de manhã, à tarde e à noite, você tem problemas a serem vencidos. Então, eu fico muito ligado no dia a dia do governo. Ao lado disso, logo pela manhã e na hora do almoço, fico focado na campanha à reeleição. Afinal de contas nós estamos numa democracia. É natural que a gente possa se dedicar à reeleição. Eu não tenho nenhum problema com a reeleição. Sou favorável. Se nós não tivéssemos reeleição no Brasil, talvez o ideal seria ter um mandato de cinco anos, para que o Executivo pudesse concluir o seus projetos. Assumi o governo a partir de abril [de 2022] e disputo agora a reeleição nessas eleições. Mas sempre focado em olhar o dia a dia do governo. Eu tenho uma grande equipe de mulheres e de homens que me ajudam no dia a dia do governo. E também debater o futuro de São Paulo, que é o que nós estamos fazendo aqui, hoje, na Jovem Pan.


8h04 – Rodrigo fala sobre impugnação da candidatura de Geninho Zuliani

Rodrigo Garcia: Eu não acredito que a candidatura dele seja impugnada. Geninho foi um grande prefeito da cidade de Olímpia, no interior de São Paulo, transformou a cidade. Olímpia é a segunda cidade hoje no número de leitos de hotel, o desenvolvimento do turismo, enfim, ele fez uma transformação importante numa cidade que hoje gera emprego e renda. Foi um grande prefeito. Como todo prefeito foi acionado na justiça por atitudes que tomou. Geninho é ficha limpa. Ele não tem nenhuma condenação por improbidade, enriquecimento ilícito, dano ao erário, são processos administrativos normais de quem foi prefeito, de quem é deputado federal. Tenho certeza que esse pedido de impugnação não será aceito pela justiça. Ele segue como nosso candidato a vice.


8h00 – Thiago Uberreich e Adriana Reid dão boas vindas a Rodrigo Garcia

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.