Barroso defende TSE sobre investidas das Forças Armadas no sistema eleitoral

Ministro foi questionado sobre quando comandava o TSE, época em que os militares foram convidados para integrar a Comissão de Transparência das Eleições

  • Por Jovem Pan
  • 05/08/2022 15h52
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WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Barroso Ministro Luís Roberto Barroso dirigiu o Tribunal Superior Eleitoral até fevereiro de 2022

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu, nesta sexta-feira, 5, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as investidas das Forças Armadas contra o sistema eleitoral brasileiro. Durante participação no 17º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, em São Paulo, ele foi questionado sobre quando comandava o TSE – até fevereiro deste ano. Na época, os militares foram convidados para integrar a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e começaram a fazer inúmeros questionamentos ao processo eleitoral. “Acho que a culpa jamais seria de quem tratou uma instituição de Estado com o respeito que ela merece”, disse Barroso. O ministro ainda minimizou o ofício enviado ao TSE, na última semana, pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para pedir acesso aos dados das urnas eletrônicas. “Já está aberto há um ano”, comentou. O código-fonte é uma programação com instruções para o sistema de votação funcione. Em outubro de 2021, o TSE realizou um evento de abertura dos códigos-fonte, que podem ser inspecionados por representantes técnicos dos partidos políticos, do Ministério Público (MP), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), das Forças Armadas, da Polícia Federal, de universidades, além do STF, Congresso Nacional, e a Controladoria Geral da União (CGU).

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