Bolsonaro diz que não é ‘ladrão’ e defende empresários alvos da PF em discurso no RJ

Em ato do 7 de setembro, presidente poupou STF e criticou ex-presidente Lula; ‘país é laico, mas presidente é cristão’, disse a apoiadores

  • Por Jovem Pan
  • 07/09/2022 17h24 - Atualizado em 07/09/2022 17h44
  • BlueSky
VINICIUS LIMA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 07/09/2022 Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (PL) discursou a apoiadores no Rio de Janeiro após participar de uma motociata

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou do ato em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil no Rio de Janeiro. Após a chegada no local através de uma motociata, que passou do Aterro do Flamengo até a praia de Copacabana, na zona sul, o mandatário discursou a apoiadores e ressaltou não ser “ladrão” e defendeu empresários que foram alvos de uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou à Polícia Federal (PF) a realizar buscas e apreensão contra oito empreendedores apoiadores do governo. “Não vamos voltar à cena do crime, esse tipo de gente tem que ser extirpado da vida pública. Não tente convencer um esquerdista, fale para eles te convencer. Não ter argumentos, são cabeças vazias, pessoas que não tem nada. Hoje estive com os empresários acusados de golpistas. Estamos ao lado dessas pessoas que nada mais tiveram do que sua privacidade violada. Nós queremos que vocês tenham cada vez mais liberdade. Nesse momento de decisão e vocês sabem que somos escravos das nossas decisões devem ver a vida pregressa”, pontuou. O comandante do Planalto também ressaltou as realizações do governo federal em termos econômicos e nas relações internacionais, como a inflação brasileira “muito menor do que a Europa e os Estados Unidos” e a negociação com a Rússia para que o fornecimento de fertilizantes ao país. Bolsonaro ainda realizou um acendo ao eleitorado evangélico ao afirmar que ” o Estado é laico, mas o seu presidente é cristão” e que sua principal bandeira é a defesa da vida desde a sua concepção. “Não existe no nosso governo a ideia de legalizar o aborto. Nós sabemos o que uma mãe sente quando tem dentro de casa um filho no mundo das drogas. Por isso, o nosso governo não aceita sequer discutir a legalização das drogas. Não admitimos ideologia de gênero, os nossos filhos são o nosso patrimônio”, concluiu.

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.