Bolsonaro e Lula sobem o tom com acusações sobre corrupção e fake news
Candidato à presidência acusou o atual mandatário de não se importar em ser o campeão de notícias falsas; chefe do Executivo rebateu e ressaltou os escândalos de corrupção petista
Os candidatos mais votados à presidência da República e que disputarão o segundo turno das eleições, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), seguem na ofensiva em busca de aumentar a rejeição ao opositor e de angariar votos para a decisão do pleito que ocorrerá dia 30 de outubro. Em caminhada realizada no centro de Belo Horizonte, o petista, acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), mirou no capitão do Exército e acusou o comandante do Planalto de ser o “campeão” na disseminação de fake news e falou sobre o apoio declarado pelo governador Romeu Zema (Novo) ao seu adversário. “Nunca pensei que apoio de Zema fosse diferente. Não me oporei. O governador é livre, mas se ele souber tudo que nós fizemos por Minas Gerais, ele precisa ter cuidado com o que fala”, disse. O petista relembrou ainda a relação com o ex-governador tucano Aécio Neves, a que, em suas palavras, fora “altamente produtiva”. “Só tínhamos probleminha quando alterava nome dos programas para nomes mineiros”, disse. Já Bolsonaro, em entrevista dada ao Canal do Pilhado, comparou o ex-presidente com o Al Capone – gangster italiano. “Não tem o que falar. Não podem comparar com o Lula, é uma diferença enorme. Inclusive, o Lula deixou o Al Capone para trás. Eu tenho pena do Al Capone, batedor de carteira”, afirmou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.