Câmara aprova urgência de projeto que penaliza institutos de pesquisas

Lira anunciou que a proposta será votada após negociação com os líderes de partidos

  • Por Jovem Pan
  • 18/10/2022 19h34 - Atualizado em 18/10/2022 19h37
Elaine Menke/Câmara dos Deputados Plenário da Câmara Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto que pune e criminaliza institutos de pesquisas

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 18, a urgência do projeto que pune e criminaliza institutos de pesquisas. O requerimento, do deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR), teve 295 votos favoráveis e 120 contrários. Com o resultado, a proposta foi incluída na Ordem do Dia do Plenário. No entanto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), descartou a possibilidade de ser nesta terça, adiantando que será votada uma outra proposta sobre regulamentação das pesquisas eleitorais. De acordo com ele, antes de ir para votação, o novo texto será debatido com os líderes de todos os partidos. “Nós estamos votando um requerimento de urgência de um projeto mais antigo, e nada tem a ver com o mérito do que vai ser discutido. Nós fizemos um compromisso hoje com os líderes da base e com os líderes da oposição para sentarmos e dialogarmos sobre o texto de mérito desse projeto. Depois do texto resolvido, ele vem a Plenário quando tiver o mínimo possível acordado”, explicou. Lira ainda ressaltou que vai negociar o texto com o Senado. “Não haverá açodamento, mas tem que haver um start com relação à disposição de trazer esse assunto com a urgência que ele requer, dado o histórico das últimas três ou quatro eleições”, completou. Na discussão sobre o projeto, o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL-PR) defendeu que a Câmara aprove uma proposta que estabeleça “regras razoáveis” e que não seja “restritivo”. Por outro lado, o parlamentar Zé Neto (PT-BA) é contra a votação do requerimento. Para ele, o tema deveria ser discutido em uma reforma eleitoral. Já o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o partido vai apresentar um novo projeto sobre o tema no decorrer desta semana e pediu que o texto seja apensado ao Projeto de Lei 96/11.

 

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