Tebet declara voto em Lula por ‘compromisso com a democracia’ e sugere pautas a petista

Após almoço com ex-presidente em São Paulo, candidata do MDB mantém críticas feitas no primeiro turno, mas descarta ‘omissão da neutralidade’

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2022 16h14 - Atualizado em 05/10/2022 16h32
Flickr / Simone Tebet Simone Tebet Senadora Simone Tebet (MDB-MS) é senadora e candidata à Presidência da República

A senadora Simone Tebet (MDB) confirmou seu apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022. Em seu pronunciamento nesta quarta-feira, 5, a senadora reconheceu críticas feitas ao petista durante a campanha, citando o movimento pelo voto útil, mas falou em “coletiva coletiva” e afirmou que seu voto será por “compromisso com a democracia”, com o Brasil e com a Constituição Brasil, que completa 34 anos. “Peço desculpas aos amigos e companheiros que imploraram pela neutralidade neste segundo turno, preocupados com eventual perda de capital político, para dizer que o que está em jogo é maior do que cada um de nós. Votarei com a minha consciência e razão. E a minha consciência me diz que omitir-me seria trair minha trajetória de vida pública”, afirmou a senadora, que disse não “não anularei meu voto, não votarei em branco, não cabe a omissão da neutralidade”.

“Há um Brasil a ser imediatamente reconstruído. Há um povo novamente reunido na diversidade, antes e sempre, a nossa maior riqueza. (…) Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, especial nos seus últimos dias de campanha, quando cometeu o erro de chamar a si o voto útil, depositarei nele o meu voto, porque reconheço o seu compromisso com a democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, disse Simone Tebet, que prometeu estar ativamente nas ruas nos próximos dias. A senadora também defendeu propostas para o programa de governo do Partido dos Trabalhadores, citando cinco delas: ajudar municípios a zerar filas na educação infantil e implementar o Ensino Médio técnico; zerar filas geradas na saúde pela pandemia; resolver o problema de endividamento das famílias; sancionar lei de igualdade salarial entre homens e mulheres; e um quadro ministerial que seja plural. “Meu grito será pela defesa da democracia e da justiça social. Minhas preces, por uma campanha de paz”, finalizou.

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