‘Doente você acolhe, bandido você combate’, diz Tabata Amaral sobre plano para segurança pública em São Paulo
Candidata do PSB propõe a contratação de 1.000 novos guardas da GCM e ressalta importância de valorizar aqueles que já estão na rua
Durante participara na Sabatina da Jovem Pan, Tabata Amaral foi questionada sobre sua proposta para a área de Segurança Pública em São Paulo, especialmente em relação à Guarda Civil Metropolitana (GCM). “Atualmente, a força conta com 7.500 guardas, e há candidatos propondo dobrar ou até triplicar esse número, o que custaria entre R$ 700 milhões e R$ 2 bilhões, valores que dificilmente caberiam no orçamento”, disse. Tabata que propõe a contratação de 1.000 novos guardas, o que custaria R$ 1 bilhão. “Promessas de duplicar ou triplicar a força são inviáveis financeiramente. É importante valorizar os guardas que já estão nas ruas, propondo gratificações por atuação em territórios mais vulneráveis e por resultados em regiões mais seguras”, disse. Sobre o armamento, ela defende que a decisão deve ser baseada em recomendações de especialistas. Para áreas controladas pelo crime organizado, como a Represa Billings, ela vê a necessidade de armamento pesado, mas considera inadequado o uso de fuzis em locais como escolas, onde a interação com a comunidade é essencial.
A candidata também destaca a necessidade de uma parceria com o Governo do Estado para melhorar a segurança pública, mencionando a implementação de um sistema de controle e segurança em cada subprefeitura, em colaboração com a Polícia Civil e a Polícia Militar. Ela critica a atual falta de fiscais para a lei do silêncio e propõe fortalecer a fiscalização urbana, com a GCM sendo acionada apenas quando necessário. A candidata acredita que a Prefeitura deve assumir a responsabilidade pela fiscalização de ruídos, permitindo que a PM se concentre no combate ao crime. Em resumo, a candidata apresenta uma abordagem equilibrada e financeiramente viável para a segurança pública, focando na valorização dos guardas existentes, na contratação de um número razoável de novos guardas e na colaboração com outras forças de segurança. Ela propõe medidas específicas para diferentes áreas da cidade, levando em consideração as particularidades de cada região e a necessidade de uma interação positiva com a comunidade.
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