‘Esse endividamento é monstruoso’, diz Bolsonaro sobre prorrogação do auxílio

Em setembro, o governo estendeu o benéfico por mais quatro parcelas, mas diminuiu o valor pela metade

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2020 12h04 - Atualizado em 19/10/2020 12h10
Gabriela Biló/Estadão Conteúdo Jair Bolsonaro é o atual presidente da República A gestão Bolsonaro tem tentado criar um programa social próprio para substituir o Bolsa Família, o Renda Cidadã

O presidente Jair Bolsonaro justificou nesta segunda-feira, 19, a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, a impossibilidade do auxílio emergencial ser prolongado em 2021. O presidente também voltou a afirmar que o Brasil está “está saindo da crise” ocasionada pela pandemia do novo coronavírus no País. “Não dá para ficar muito tempo mais com esse auxílio porque realmente esse endividamento é monstruoso, mas o Brasil está saindo da crise, pelo que os números estão mostrando o Brasil está saindo da crise”, afirmou Bolsonaro. Em setembro, o governo prorrogou o benéfico por mais quatro parcelas, mas diminuiu o pagamento de R$ 600,00 para R$ 300,00. A última parcela do auxílio será paga em dezembro de 2020.

“Eu sei que os R$ 600 é pouco para quem recebe, mas é muito pro Brasil, são R$ 50 bilhões por mês, e tem que ter responsabilidade para usar a caneta Bic”, disse presidente. O governo tem tentado criar um programa social próprio, o Renda Cidadã, para substituir o Bolsa Família, mas a equipe econômica e o Planalto não encontram uma solução para que os gastos com o benefício não ultrapassem o teto de gastos. Na sexta-feira, 16, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que “se não encontrarmos espaço fiscal para fazer um programa melhor, vamos voltar para o Bolsa Família. É melhor voltar para o Bolsa Família que promover um programa irresponsável”.

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