Exército decide não punir Pazuello por participar de manifestação com Bolsonaro
Investigação foi arquivada; Regulamento Disciplinar e Estatuto das Forças Armadas proibem militares da ativa de posicionarem-se politicamente em público
O Exército Brasileiro informou nesta quinta-feira, 3, que não vai punir o general Eduardo Pazuello pela participação, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em uma manifestação no Rio de Janeiro no último dia 23. “O Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte de Pazuello. Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado”, registrou em nota o Centro de Comunicação Social do do Exército. O ex-ministro da Saúde estava sendo investigado porque ainda é um general da ativa. O Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas determinam que a participação de militares da ativa em manifestações políticas é proibida. Caso considerado culpado, ele poderia receber punições que variam de advertência à prisão.
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