Gleisi Hoffmann fala sobre derrota de Boulos em SP e diz que houve ‘super atuação’ de máquinas do governo estadual

A presidente nacional do PT também criticou a declaração de Tarcísio que associou Boulos a uma facção criminosa; segundo a petista, houve uso de ‘fake news’ e ‘baixaria’ por parte do governador do Estado

  • Por da Redação
  • 28/10/2024 21h01
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Antonio Cruz/Agência Brasil A presidente do PT, Gleisi Hoffmann Gleisi defendeu, ainda, uma aliança 'mais ao centro' para reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026

Ao ser questionada sobre a derrota de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela prefeitura de São Paulo, Gleisi Hoffman, presidente nacional do PT, disse que houve “super atuação de máquinas” do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante o processo eleitoral. “Primeiro, uma super atuação das máquinas. Você tem a máquina do governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura de São Paulo, que são muito fortes. Isso não pode ser menosprezado”, afirmou nesta segunda-feira (28), na sede do diretório nacional do PT, em Brasília.

A declaração foi feita após uma reunião da Executiva e da bancada de parlamentares do partido. Gleisi também criticou a declaração de Tarcísio que associou Boulos a uma facção criminosa. Segundo a petista, houve uso de “fake news” e “baixaria” por parte do governador do Estado. A presidente nacional do PT também defendeu uma aliança “mais ao centro” para reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. “O governo já é de coalizão. As alianças que estão no governo são maiores que as alianças que fizemos eleitoralmente. Nós tentamos ampliar ao máximo que a gente podia, mas tem regiões que isso não acontece”, afirmou.

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Ela argumentou, ainda, que será necessária uma discussão entre os partidos de esquerda para, diante dessa realidade, eleger mais representantes no Congresso Nacional. “Eu acho que a gente vai conseguir avançar mais para 2026 do que está, e defendo isso. Acho que a gente tem que fazer uma aliança mais ao centro, ampliar, para reeleger o presidente Lula. Mas temos que pensar também no nosso campo político, dos partidos de esquerda e centro-esquerda, como vamos fazer o enfrentamento com essa realidade para o Congresso Nacional”, disse.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos

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