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Imagem do STF piora nos últimos 3 meses e rejeição chega a 46%, mostra pesquisa

STF apresenta parcerias para ações e projetos contra desinformação. 18/05/2022 Os ministros Edson Fachin, presidente do TSE, Alexandre de Moraes e o ministro Luiz Fux, presidente do STF, durante o lançamento do Programa de Combate à Desinformação. O Supremo Tribunal Federal com o Tribunal Superior Eleitoral lançam o Programa de Combate à Desinformação com apoio dos parceiros, o STF promoverá ações e projetos educativos ou de esclarecimento das funções do tribunal, além de combater práticas que afetam a confiança das pessoas na Justiça e colocam em risco direitos fundamentais e a estabilidade democrática.

A avaliação do Supremo Tribunal Federal (STF) entre os brasileiros piorou nos últimos três meses. É o que aponta a nova pesquisa PoderData divulgada nesta sexta-feira, 16. De acordo com o levantamento, atualmente, 46% dos eleitores avaliam o trabalho da Suprema Corte como “ruim” ou “péssimo”, enquanto apenas 24% avaliam o órgão judiciário como “bom ou ótimo”. O resultado mostram um aumento de cinco pontos percentuais na taxa de rejeição. Em junho deste ano, 41% dos brasileiros avaliavam negativamente o STF. Ainda na comparação com a pesquisa anterior, o grupo do “regular” reduziu em 10 pontos, passando de 33% para 23%, e os que não souberam responder passaram de 2% para 7% da população. A pesquisa PoderData foi realizada entre os dias 11 e 13 de setembro com 3.500 participantes por meio de ligações telefônicas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o intervalo de confiança de 95%.

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O levantamento é divulgado em um momento de renovação no Supremo Tribunal Federal, com a chegada da ministra Rosa Weber à presidência na última segunda-feira, 12. Em seu discurso de posse, ela reiterou seu compromisso com a Constituição Federal, com a laicidade do Estado, com a igualdade entre os brasileiros e pregou o respeito à separação entre os Poderes. “Sem um Poder Judiciário independente e forte, sem juízes independentes e sem imprensa livre, não há democracia”, disse, antes de ser interrompida por longos aplausos. “A democracia pressupõe diálogo constante, tolerância, compreensão das diferenças e cotejo pacífico de ideias distintas e até mesmo antagônicas”, afirmou a nova presidente também saiu em defesa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), classificado pela magistrada como “o nosso tribunal da democracia”.

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