Jantar e reunião com dirigentes de partidos: os próximos passos na definição do vice de Nunes

Expectativa é que o encontro aconteça nos próximos dias, já que objetivo é definir o nome do vice de Nunes até o fim desta semana

  • Por Beatriz Manfredini
  • 17/06/2024 11h52 - Atualizado em 17/06/2024 11h53
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BRUNO ESCOLASTICO/E.FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes(MDB), durante cerimônia em comemoração aos 11 anos da criação da Controladoria Geral do Município Nesta segunda (17), Nunes recebe na Prefeitura o presidente do PP, Ciro Nogueira, e o presidente do diretório paulista da sigla, Maurício Neves

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, organizam para os próximo dias um jantar com as lideranças dos partidos que prometem apoiar a reeleição do atual comandante da capital na eleição deste ano. A expectativa é que o encontro aconteça nos próximos dias, já que objetivo é definir o nome do vice de Nunes até o fim desta semana – e que Tarcísio deve embarcar, no fim de semana até o dia 3 de julho, a Nova York, para apresentar o projeto de privatização da Sabesp a investidores. Segundo Ricardo Nunes, o objetivo é o jantar é reforçar as sugestões dos partidos e entender as opiniões de cada um sobre os possíveis candidatos a vice. No total, são cerca de 10 partidos na coligação de apoio ao atual prefeito. Além disso, a presença de Bolsonaro e Tarcísio deve reforçar a indicação do ex-coronel da Rota Mello Araújo (PL) como preferido para o cargo.

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Nesta segunda-feira (17), na Prefeitura de São Paulo, Nunes recebe o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, e o presidente do diretório paulista da sigla, Maurício Neves, para tratar do assunto. Isso porque uma ala da legenda não gostou da indicação de Mello Araújo, fortemente ligado à PM, para vice. O PP chegou a sugerir o nome do deputado estadual Delegado Olim, representante da Polícia Civil, para o cargo. A insatisfação do PP põe luz a uma divisão nas polícias de São Paulo. PM e Polícia Civil tem se estranhado, e o racha ficou ainda maior depois de o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, expor a ideia de estudar a viabilidade da Polícia Militar registrar ocorrências de menor potencial ofensivo, os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) – o que, até então, é atribuição apenas da Polícia Civil.

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