Ministro de Minas e Energia diz que programa vai reduzir em 40% uso de termelétricas na Amazônia até 2026

Segundo Alexandre Silveira, plano de descarbonização na Amazônia prevê R$ 5 bilhões em investimentos para transição energética

  • Por Brasília
  • 26/06/2023 16h15
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Alexandre Silveira O ministro de Minas e Energia diz que programa descarbonização na Amazônia irá substituir termelétricas por painéis solares e biocombustível

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 26, que a energia consumida na Amazônia gerada por meio de termelétricas será reduzida em 40% até 2026. A meta para 2030, segundo o chefe da pasta, é reduzir para 20% a fatia das termelétricas no volume total de energia na região. Segundo o ministro, a redução está no plano do programa de descarbonização da Amazônia, previsto para ser lançado em julho pelo governo federal. “Nós lançaremos o maior plano de descarbonização do planeta, fazendo uma transição da geração de energia exclusivamente a óleo diesel nos sistemas isolados da Amazônia para o sistema solar, garantindo a segurança energética”, disse Silveira durante o Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal. De acordo com o ministro, o uso das termelétricas será substituído por painéis solares e biocombustíveis. Estão previstos cerca de R$ 5 bilhões em investimentos para fazer a transição dos 180 sistemas isolados da Amazônia.

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