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Na CPMI do 8 de Janeiro, sargento justifica depósito de R$ 72 mil a Cid com compra de carro

DF - CPMI/8 DE JANEIRO - POLÍTICA - Foto, sargento do Exército Luis Marcos dos Reis. Nesta quinta (24) a CPMI do 8 de Janeiro ouve sargento do Exército Luis Marcos dos Reis. O Sargento está preso pelo envolvimento na falsificação de cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e também é apontado por movimentações supeitas de recursos financeiros em sua conta. 24/08/2023 - Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O sargento do Exército Luis Marcos dos Reis, que trabalhava com o tenente-coronel Mauro Cid como ajudante de ordens da Presidência e também está preso, foi ouvido na CPMI (Comissão Mista Parlamentar de Inquérito) do 8 de Janeiro no Congresso Nacional nesta quinta-feira, 24. Ele é apontado como responsável por movimentação atípica de recursos financeiros. Durante a audiência, Reis afirmou que a remessa de R$ 72,7 mil para Mauro Cid era referente ao pagamento da venda de um carro. O militar disse à comissão que cuidou da transação de um Toyota Yaris, que pertencia à Cid, e que os dois trataram da transferência do dinheiro durante um telefonema. Ele ainda utilizou a mesma justificativa para explicar outra operação bancária de R$ 11,7 mil. Segundo Reis, a esposa do tenente-coronel furou o pneu do carro ao passar em cima de um buraco durante uma viagem entre Brasília e Goiânia. Como Mauro Cid tinha compromisso marcado com o comandante do Exército, ele pediu que o colega levasse o veículo para ser consertado. O valor de R$ 11,7 mil teria sido cobrado pela oficina para a troca dos quatro pneus, alinhamento e balanceamento. Luis teria realizado o pagamento com o próprio cartão e sido ressarcido por Cid por meio de transferência posteriormente.

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Já Mauro Cid está na CPI sobre os atos antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta quinta-feira, 24. Por orientação de seu advogado, ele informou que vai permanecer em silêncio – como fez ao comparecer à CPMI do Congresso há algumas semanas. Mesmo assim, os parlamentares seguem questionando o militar.

 

 

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