‘Não seria conveniente a existência de CPIs no período eleitoral’, diz Pacheco

Presidente do Senado fará a leitura do requerimento para investigação de fraudes no Ministério da Educação, mas instalação do colegiado será em ‘momento oportuno’

  • Por Jovem Pan
  • 05/07/2022 15h28 - Atualizado em 05/07/2022 15h31
WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 09/07/2021 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que a instalação da novas comissões parlamentares aconteçam apenas após as eleições gerais. Em coletiva nesta terça-feira, 5, o presidente do Congresso Nacional reforçou que o entendimento também é compartilhado pela ampla maioria dos líderes, que defendem que a instalação aconteçam em momento oportuno. “De fato, nas vésperas do recesso parlamentar e no período eleitoral, de setembro e outubro, não seria conveniente a existências das comissões”, mencionou Pacheco. Segundo ele, o adiamento das instalações busca evitar que o período eleitoral possa contar o processo de investigação, que devem ser isentos e imparciais.

“Serve para o MEC, para Amazônia, para CPI do Narcotráfico. Todos fatos são importantes, urgentes, o que existe nesse momento é a compreensão que as investigações podem ser prejudicadas”, reforçou o presidente do Congresso. Atualmente, há cinco requerimentos junto à presidência para instalação de novas comissões, sendo três já lido em plenário e três – mais recentes, em espera. Entre eles está o documento de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede) pela investigação de supostas irregularidades no Ministério da Educação (MEC).

A expectativa é que a leitura dos pedidos de CPI aconteça nesta quarta-feira, 7, em sessão deliberativa no plenário do Senado Federal, sendo os blocos partidárias liberados para fazer as indicações após o período eleitoral. Além disso, a tendência é que dois requerimentos de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que abordam sobre temas da Amazônia, sejam unificados.

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