Operação Eleições 2022 registra 1.378 crimes eleitorais no primeiro turno

Foram 456 ocorrências de boca de urna que lidera o ranking, seguido pela compra de votos com 95 casos

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2022 14h25 - Atualizado em 03/10/2022 14h26
Rio de Janeiro - Boca de urna é vista em várias zonas eleitorais de Niteroi. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil) Agência Brasil Crime de boca de urna é o mais comum nas eleições; neste ano foram 456 ocorrências no primeiro turno

A Operação Eleições 2022 registrou 1.378 crimes eleitorais durante o primeiro turno do pleito, realizado neste domingo, 2. Foram 352 prisões, além da apreensão de R$ 137 mil. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A operação foi coordenada pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP). O crime eleitoral mais comum registrado durante a votação pelo país foi o de boca de urna. No total, foram 456 ocorrências em 26 estados, além do Distrito Federal. Em seguida, aparece a compra de votos com 95 casos. Foram registrados ainda 80 casos de tentativa e violação do sigilo do voto e 57 ocorrências de transporte irregular de eleitores. No Amapá, uma mulher foi presa após tirar fotos da urna. Ela registrou o voto para os cargos de deputado estadual e presidente.  Em outro caso, um homem destruiu uma urna eletrônica a pauladas e foi preso em flagrante em Goiânia. Em São Paulo, dois policiais foram baleados em um colégio eleitoral na Cidade Dutra, Zona Sul da capital. 

Ainda de acordo com a pasta, a ação foi efetuada em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Polícia Federal (PF), os Corpos de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal (PRF), polícias Civil e Militar , Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Secretaria Nacional de Proteção, Defesa Civil (Sedec) e representantes das 27 unidades federativas. A operação mobilizou 500 mil agentes, 70 mil viaturas, três aeronaves e nove embarcações. Poucos dias antes do pleito, o TSE proibiu que os eleitores entrassem na cabine de votação portando celular, além do porte de arma nas proximidades das seções eleitorais.

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