Pela quinta vez, Moraes prorroga inquérito que investiga atuação de milícias digitais

Ministro do Supremo Tribunal Federal adiou o fim das apurações por mais 90 dias sob a justificativa da ‘existências de diligências em andamento’

  • Por Jovem Pan
  • 07/10/2022 22h16
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Nelson Jr./ASCOM/TSE - 22/11/2018 Alexandre de Moraes Ministro Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal, também preside o Tribunal Superior Eleitoral

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), optou por prorrogar por mais 90 dias o inquérito que investiga as atuações de uma suposta milícia digital que teria o objetivo de atingir a democracia brasileira. Instaurada em julho de 2021, o magistrado iniciou os trabalhos investigativos após a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitar o arquivamento das investigações dos atos antidemocráticos em abril de 2020. Neste inquérito, a Polícia Federal (PF) investiga a possível existência de uma organização criminosa que teria a intenção de atuar contra o estado democrático de direito. Em um relatório da PF divulgado em fevereiro desse ano pela delegada Denise Ribeiro, a oficial atesta a existência do ‘gabinete do ódio’ para obter ganhos políticos, proliferar desinformação e obter vantagens ideológicas ou financeiras. “Identifica-se a atuação de uma estrutura que opera especialmente por meio de um autodenominado ‘gabinete do ódio’: um grupo que produz conteúdos e/ou promove postagens em redes sociais atacando pessoas (alvos) – os ‘espantalhos’ escolhidos – previamente eleitas pelos integrantes da organização, difundindo-as por múltiplos canais de comunicação […], especialmente as redes sociais”, atestou.

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