Percentual de candidaturas femininas ao Senado apresenta maior percentual em 28 anos
Entre os 243 inscritos aptos, 58 se identificam com o gênero feminino, representado 23,87% do total; número é o maior já registrado pelo TSE
As candidaturas femininas ao Senado Federal nas eleições de 2022 bateram recorde histórico, com representação de 23,87% do total, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre os 243 inscritos aptos, 58 se identificam com o gênero feminino. Dentre essas inscrições, uma pessoa optou por não divulgar sua identificação. O percentual é o maior já registrado desde 1994, ano em que começam os dados disponibilizados pelo TSE. Contudo, esse não é o maior número absoluto de mulheres que já concorreram. Em 2018, dos 358 candidatos ao Senado, 63 eram do gênero feminino, representando 17,6%. Em 2014, o percentual foi de 18,92 %. Todos os anos anteriores apresentaram números menores em relação à presença feminina na concorrência ao cargo. Apenas 42 mulheres já foram eleitas ao Senado desde 1988. No momento, 14 senadores compõem a Casa. Essa também é a eleição para o Senado mais concorrida nos últimos 30 anos, com 27 cadeiras disponíveis e 8,9 candidatos por vaga. Dentre as candidatas, quatro se destacam nas pesquisas de intenção de voto, de acordo com levantamentos do Ipec. No Distrito Federal, Flávia Arruda (PL) e Damares Alves (Republicanos) aparecem na liderança. Em Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP) aparece em primeiro lugar. Já no Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos (PSD) compete com Olívio Dutra (PT) pelo primeiro lugar. Professora Dorinha (União Brasil) e Kátia Abreu (PP) disputam a liderança no Tocantins.
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