PF indicia Zé Trovão e Sérgio Reis por falas contra o STF

Indiciados foram acusados de incitação ao crime, associação criminosa e tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes

  • Por Jovem Pan
  • 05/07/2024 10h49 - Atualizado em 05/07/2024 12h06
Reprodução/Instagram Zé Trovão e Sérgio Reis Deputado e cantor foram indiciados por atos antidemocráticos

A Polícia Federal concluiu as investigações e indiciou o deputado federal Zé Trovão (PL-SC), o cantor Sérgio Reis e outras onze pessoas por incitarem atos em setembro de 2021. Os indiciados foram acusados de incitação ao crime, associação criminosa e tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes. O relatório final da PF foi entregue ao Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, que decidirá sobre a denúncia ou arquivamento do caso. A investigação teve início a pedido da ex-subprocuradora-geral Lindôra Maria Araújo, durante a gestão anterior. Na época, Trovão e Reis convocaram manifestações que pediam o fechamento e “invasão” do STF, além de um “ultimato” ao Senado Federal. De acordo com o pedido de investigação feito pela PGR, as provas apontavam para a participação dos investigados na divulgação de mensagens, agressões e ameaças contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições. As postagens e vídeos publicados pelos indiciados convocavam a população, por meio das redes sociais, a praticar atos criminosos e violentos durante uma suposta manifestação e greve de ‘caminhoneiros’ às vésperas do feriado de 7 de setembro de 2021.

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O documento revelando os desdobramentos das investigações que resultaram nos indiciamentos. Agora, cabe ao Procurador-Geral da República decidir os próximos passos do caso, que envolve figuras públicas e suas supostas ações antidemocráticas. Os investigados, incluindo Zé Trovão e Sérgio Reis, foram apontados como responsáveis por incitar atos que ameaçavam a ordem democrática e o funcionamento das instituições. A Polícia Federal, ao concluir as investigações, encontrou indícios de incitação ao crime, associação criminosa e tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes. O relatório final foi entregue ao Procurador-Geral da República, que terá a responsabilidade de decidir se haverá denúncia ou arquivamento do caso. As manifestações convocadas pelos indiciados em setembro de 2021 geraram polêmica e levaram à abertura da investigação, que agora aguarda os desdobramentos legais para definir as consequências das ações dos envolvidos.

publicado por Tamyres Sbrile

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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