Presidente Lula defende que indústrias voltaram a confiar no Brasil

Lula celebrou o retorno do investimento privado no setor automotivo e disse que a queda na venda de carros é reflexo da ‘desmotivação e abandono’ que o país sofreu nos últimos anos de políticas públicas voltadas ao setor

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2024 20h27 - Atualizado em 15/08/2024 20h36
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Ricardo Stuckert/PR 15.08.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita à fábrica da Renault, em São José dos Pinhais (PR), nesta quinta-feira (15)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (15), que a queda na venda de carros no Brasil é reflexo da “desmotivação e abandono” que o país sofreu nos últimos anos de políticas públicas do governo federal voltadas ao setor. Ele, porém, pontuou que, nos últimos anos, as indústrias voltaram a confiar no Brasil. “É preciso lembrar que, há apenas três anos, grandes empresas automotivas fechavam as portas de suas fábricas no Brasil. Estamos falando de um setor que representa um quinto da indústria de transformação nacional e emprega direta e indiretamente mais de um milhão de pessoas no Brasil”, disse Lula, durante visita à fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), nesta quinta.

“Quando deixei a Presidência em 2010, vivíamos um momento de prosperidade na indústria automobilística com a venda de milhões de carros. Quando voltei à presidência 15 anos depois, estamos vendendo menos da metade do que vendíamos em 2012, numa demonstração de desmotivação, abandono e falta de política pública do governo federal no desenvolvimento para que a indústria brasileira pudesse continuar crescendo e gerar emprego”, comentou.

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Na avaliação do chefe do Executivo federal, porém, a indústria voltou a confiar no Brasil nos últimos anos. “Isso é o que nos permite a acreditar que o futuro será de mais crescimento e oportunidades.” A Renault tem produção no país há cerca de 25 anos. No complexo paranaense, a marca opera em dois turnos de trabalho e emprega cerca de 5 mil funcionários, sendo 3.500 na produção e 1.500 nos postos da administração.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira

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